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O prefeito que quer devolver o dinheiro, e os vereadores que dizem não

Devolver dinheiro, na política, é coisa que ninguém gosta. Em Betânia, a pequena possibilidade acirrou a rivalidade dos vereadores de oposição contra o prefeito Mario Flor (PTB) e sua base aliada. A celeuma começou quando o prefeito enviou para a Câmara um Projeto de Lei solicitando que os parlamentares aprovassem a devolução de R$670 para o Ministério da Cidadania.

Acontece que este valor foi destinado para o Campeonato Betaniense de Futebol, que deveria ter acontecido em 2019. Os aliados do prefeito estavam prontos para viabilizar a devolução do recurso, mas ate agora nada pela revolta generalizada da oposição, que não aceitou o argumento de que a pandemia atrapalhou a realização do evento, já que estava planejado para acontecer entre 2018 e 2019.

Em tempos de pires na mão e cúia estendida que as prefeituras correm atrás de ajuda para fortalecer as iniciativas de combate ao Coronavírus e para minimizarem os danos econômicos, um prefeito pedindo para devolver dinheiro e a câmara discutindo é cena que não se vê.

A reclamação principal dos vereadores de oposição foi de que a aplicação do recurso ascenderia a economia do município para que houvesse a recuperação dos danos causados pela crise. E não pouparam acusações de desgoverno e falta de gestão do prefeito.

Em tempos de pires na mão e cúia estendida que as prefeituras correm atrás de ajuda para fortalecer as iniciativas de combate ao Coronavírus e para minimizarem os danos econômicos, um prefeito pedindo para devolver dinheiro e a câmara discutindo é cena que não se vê. Enquanto o problema não se resolve, um vereador que pediu reserva, disse que todos estavam agindo sem pensar: “É só pedir renovação e usar para o campeonato do ano que vem. O dinheiro não está ai mesmo?”

 

Passou dos limites > O município de Tabira recebeu ação direta de inconstitucionalidade, ingressada pelo procurador-geral da Justiça, Francisco Dirceu Barros, por realizar blitz em que legislava sobre o Imposto de Veículos Automotores (IPVA). As ações foram tidas como uma afronta a Constituição Federal, uma vez que essa função é de exclusividade dos órgãos estaduais.

Aceitou > O ex-vereador por cinco mandatos, Edmundo Barros, aceitou o convite do grupo do senador Fernando Bezerra Coelho para ingressar no MDB de Tabira, fato que o leva ao palanque do antigo desafeto, Dinca Brandino. Para justificar sua decisão, Edmundo revelou não ter conseguido grandes apoios do PSB do governador Paulo Câmara.

Chegando mais > Em Afogados da Ingazeira o Partido dos Trabalhadores anunciou o nome de mais dois pré-candidatos que irão disputar a eleição em outubro. Juntam-se a Gildázio Moura  e José Arthur Padilha, Emídio Vasconcelos e Clóvis Lira.

Continuam suspensas > O presidente da Câmara de Vereadores de Serra Talhada, George Arraes, decidiu manter suspensas até 30 de junho as sessões ordinárias. Apesar da volta gradual das atividades no Estado, George disse haver uma inconstância na situação epidemiológica e que os decretos municipais e estaduais ainda não permitem reuniões com mais de 10 pessoas.

Troca de farpas > Na última sessão da Câmara de Vereadores de Petrolina, os parlamentares Alvorlande Cruz e Paulo Valgueiro, situação e oposição, respectivamente, trocaram ofensas e acusações que deixaram o clima tenso durante a reunião. A vereadora Maria Elena também rebateu críticas do parlamentar Aero Cruz, líder do seu próprio grupo.

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