Oposição se organiza em Salgueiro e ‘parte pra cima’ do prefeito
Em Salgueiro, no Sertão Central, o prefeito Marcones Sá (PSB) enfrenta a fúria da oposição, que tem aumentado o tom nas cobranças. Os parlamentares foram pra cima, cobrando o fim das terceirizações – que, segundo eles, sangram os municípios.
Os vereadores oposicionistas Emanuel Sampaio, Flavinho Barros e Agaeudes Sampaio propuseram o fim do serviço terceirizado no município.
Em um vídeo publicado nas redes sociais do vereador Agaeudes, eles deixam claro que o objetivo é evitar “desperdício do dinheiro público”. Segundo eles, a terceirizada ganha muito dinheiro e paga muito pouco aos trabalhadores.
“O prefeito demonstra má gestão ao desperdiçar dinheiro público com terceirizações que favorecem empresas, prejudicando os trabalhadores e deixando a população desassistida. A cidade merece um prefeito comprometido com o bem-estar e desenvolvimento de todos”, diz a legenda do vídeo. Essa é só uma pitada do que a população pode esperar para 2024.
Criticaram
Na Alepe, os deputados Coronel Alberto Feitosa (PL) e Gleide Ângelo (PSB) criticaram o desligamento das 358 câmeras de monitoramento da Secretaria de Defesa Social (SDS) no Recife e nos municípios de Olinda (Região Metropolitana), Caruaru (Agreste Central) e Petrolina (Sertão do São Francisco). Segundo Coronel Feitosa, a governadora Raquel Lyra havia sido notificada sobre o encerramento do contrato em fevereiro deste ano, mas não se organizou para fazer uma nova licitação. Gleide também vinculou o desligamento das câmeras de monitoramento a falhas de planejamento da gestão estadual.
Defendeu
Em defesa do Governo, Antônio Moraes (PP) explicou que a empresa que operava as câmeras entrou em recuperação judicial e não poderia mais manter o contrato. Segundo ele, os equipamentos, instalados em 2012, estavam totalmente obsoletos e não atendiam mais às demandas da Secretaria de Defesa Social (SDS). O parlamentar enfatizou que a nova contratação irá demandar tecnologias mais avançadas, mas o processo não é rápido como se espera.
Crise na hemodiálise
O deputado Luciano Duque (Solidariedade) relatou as dificuldades que milhares de pacientes pernambucanos estão enfrentando para conseguir atendimento nos serviços públicos de hemodiálise. Segundo ele, as clínicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) estão diminuindo a oferta de vagas em razão da defasagem nos valores pagos pelo Ministério da Saúde. Duque informou que o SUS paga R$ 240,97 por procedimento, enquanto o custo real do serviço é de R$ 305,00. “Conversamos com representantes do setor, que se mostraram preocupados com a iminente crise sanitária em Pernambuco. A proposta é que o Estado complemente os R$ 64,00 de prejuízo por sessão e, em contrapartida, as clínicas farão investimentos para receber novos pacientes”, explicou.
Novo equipamento
A prefeita de Surubim, Ana Célia (PSB), recebeu do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, um trator para realizar trabalhos no município. O equipamento é fruto de emenda parlamentar, quando Danilo era deputado federal. A gestora disse que o equipamento vai ajudar famílias que vivem da agricultura familiar.