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PDT reencontra caminho e busca papel de destaque em Pernambuco

Depois da lavagem de roupa pública entre o pai, deputado estadual José Queiroz, e o seu filho, deputado federal Wolney Queiroz, que mudou o voto na PEC dos Precatórios, o PDT parece estar voltando aos trilhos da normalidade. Até o ex-ministro Ciro Gomes voltou ao jogo e já continua suas articulações tentando viabilizar sua candidatura à presidência.

Para se fazer forte, o PDT sabe que precisa jogar melhor o jogo nos Estados e ter nomes competitivos nas chapas majoritárias ou apoios fundamentais para fazer valeu sua força.

Em Pernambuco, o partido já disse, com todas as letras, que estará no campo da oposição ao PSB, caso a legenda insista no apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão dos socialistas pernambucanos resultará na ruptura de uma aliança que se consolidou em 2006.

O partido trabalha com a possibilidade de firmar uma aliança com o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), e buscar uma vaga na chapa para indicar um vice ou um senador. O próprio grupo do prefeito de Petrolina já viu que essa união pode ser uma possibilidade e teria começado uma conversa, o que irritou a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), que é adversaria histórica dos Queiroz na principal cidade do Agreste

Resistência unida

A nova direção estadual do PSOL pernambucano tomou posse fazendo barulho. Em um evento com partidos de esquerda, movimentos sociais e diversos sindicatos, escolheram a luta anti-bolsonarismo como bandeira maior. Os 25 integrantes da diretoria e a executiva estadual ficarão no comando da estadual pelo biênio 2022-2023. Tiago Paraíba substituiu Severino Alves, que estava à frente do partido. Participaram da posse representantes do PT; PCdoB; Rede; UP; PCB; PSTU; Consulta Popular; PDT; CUT; Fetape; MST; MTST; MUST; UNE; UEP; MNU; CEN; Intersindical; CSP Conlutas; CTB; Sintepe; Sintraci; Sindcipe; Sinpmol; Sinpol; Sindpetro; Rodoviários; Sindcet; Juventude Fogo no Pavio; Movimento Raiz da Liberdade; e Coletivo Pão e Tinta.

Partido nosso

Uma das razões da briga entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, foi o comando do partido em alguns Estados, inclusive Pernambuco. O presidente queria o comando do diretório estadual com o ministro do Turismo, Gilson Machado. Valdemar Costa bateu o pé e quer Anderson em Pernambuco e demais coligados nos diretórios estaduais. Havia uma incerteza na casa dos Ferreiras com a possibilidade da perda dessa hegemonia. E ainda há.

Pra tomar o poder

O bloco de oposição em Santa Cruz, no Sertão do Aripe, está se articulando com força para tomar o comando do município. O grupo busca protagonismo e foi conversar com o deputado federal Fernando Filho (DEM) para juntarem forças. Compareceram o médico Milton Severon, o empresário Artur da Aspectho, o vereador José Ion, a vereadora Solidade, a suplente Cicinha de Romero e Naldo Amaral. “Acreditamos na força do novo, contudo atentos e abertos ao diálogo com todas as lideranças políticas, na ânsia de apresentar um novo projeto que seja voltado para servir ao povo. Estamos prontos para receber todos que queiram construir uma nova Santa Cruz, onde o respeito e consideração seja a principal marca”, disse o empresário Arthur da Aspectho.

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