Wolney detona Raquel Lyra em sua luta pelo governo do Estado
Candidato à reeleição derrotado em 2022, o deputado federal Wolney Queiroz (PDT) não economizou nas críticas à candidata a governadora Raquel Lyra (PSDB), ao optar pela adversária dela, Marília Arraes (SD). Em entrevista a uma emissora de rádio de Caruaru, Wolney afirmou que Raquel, quando atuou como prefeita da Capital do Agreste, deixou muito a desejar.
“Raquel disse, no primeiro turno, que quer fazer em Pernambuco o que fez em Caruaru. Já perdeu meu voto aí, porque se ela fizer isso, vai endividar Pernambuco, porque Caruaru está endividada. Ela vai fazer poucas obras, porque Caruaru tem poucas obras deixada por ela, e vai deixar um monte de obras pela metade. Também não vai fazer nenhuma grande obra de mobilidade, porque Caruaru não tem”, alfinetou.
Wolney foi mais longe e bateu mais forte. Segundo ele, não existe nenhuma obra estruturadora em Caruaru, deixada pela então prefeita, a exemplo de outras lideranças políticas locais e do Estado. “Uma obra, por exemplo, do anel viário, que Tony Gel fez; uma obra importante como Zé Queiroz fez, a Ponte Irmã Jerônima; uma obra que Eduardo (Campos) fez, que é a duplicação da BR-104. Qual foi a obra grande que Raquel fez? nenhuma”, afirmou.
Segundo o deputado, Caruaru hoje é “buraco, lixo e metralha. Os bairros da periferia estão abandonados. Em seis anos de governo, Raquel não construiu nada. Fez uma maternidade com dinheiro e projeto meu, terminou umas creches que Zé Queiroz (ex-prefeito) deixou prontas e fez um colégio na Cohab III. As 4.500 casas que ela diz que fez, foi com um programa federal (‘Minha Casa Minha Vida Rural’). Portanto, eu não posso entregar o Estado de Pernambuco a quem não conseguiu gerir uma cidade, que é muito menor”, completou.
As declarações de Wolney circularam, através de um vídeo, em uma entrevista, que viralizou pela cidade. Tem quem concorde, mas também tem quem diga que não passa de revanchismo político. E que falta humildade para apoiar uma caruaruense que pode virar governadora.
O reencontro
A política afasta e junta em um tempo todo peculiar dela mesma. Depois de virar líder do governo e deixar a liderança, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) esteve ontem no Recife para receber o presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu compromisso político em Pernambuco. Levou com ele o prefeito de Petrolina, Simão Durando (UB), o ex-prefeito de Petrolina que foi candidato ao governo estadual, Miguel Coelho (UB), e diversas lideranças do seu grupo já haviam declarado apoio a Bolsonaro, no segundo turno das eleições.
Caladinho
Depois de votar em João Arnaldo (PSOL) no primeiro turno, existe a expectativa para saber em quem o deputado federal Tulio Gadelha vai votar no segundo turno. Tulio, que recebeu mais de 134 mil votos e renovou o seu mandato, disputou a eleição pela Rede.
Apareceu
Sem aparições públicas recentes, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB) publicou um texto no Twitter revelando seu apoio à candidatura de Lula a presidente. “É momento de somar. É hora de fortalecer nossa democracia. Apesar das minhas críticas ao PT, repito nestas eleições o apoio dado ao partido em 2018. Bolsonaro não é uma opção pra mim. Temos formação, história e pensamentos opostos. Que possamos trabalhar na reconstrução do Brasil”.