Agenda mostra que França virou ‘microministro’; confira a coluna desta segunda (27)
“A meta fiscal está nas mãos de Deus”
Senador Rogério Marinho (PL-RN) à espera de um milagre com a gastança de Lula
Agenda mostra que França virou ‘microministro’
Rebaixado a ministro de Micro e Pequenas Empresas, há cinco meses, Márcio França ainda não conseguiu marcar um segundo despacho com o chefe desde a posse de 1º de janeiro. Ao contrário do “microministro”, como os petistas se referem a França, subordinados de segundo escalão batem ponto com frequência. Mesmo queimado, Jean Paul Prates (Petrobras) foi recebido 12 vezes no Planalto. Até o presidente argentino Alberto Fernandez conseguiu mais: foram quatro reuniões este ano.
Humilhação
Presidente do Sebrae, entidade de micro e pequenas empresas, Décio Lima esteve com Lula duas vezes, mais que o chefe Márcio França.
Burros n’água
França joga bola fora desde o começo do ano. Anunciou bilhetes aéreos a R$ 200, uma piada, e embaçou a privatização do Porto de Santos.
Até para aspone
Celso Amorim, que apesar de mandar no Itamaraty não é o ministro de fato, também teve mais reuniões privadas, oficialmente, quatro.
Microministro
França obteve o único despacho quando ministro de Portos e Aeroportos. Após entrar desde na zona de rebaixamento, só vê Lula de longe.
BNB já torrou R$ 23,4 milhões com propaganda
O Banco do Nordeste (BNB) ainda não fechou o gasto do ano com publicidade, mas caminha para superar todo o custo com publicidade do ano passado. Em 2023, o BNB já torrou mais de R$ 23,4 milhões com propaganda. Isso até outubro, revela a transparência do banco. Em 2022, até dezembro, foram R$ 24,6 milhões. Desde que Paulo Câmara, ex-governador de Pernambuco e rejeitadíssimo entre o eleitorado, assumiu, em março, o gasto com propaganda praticamente dobrou.
Dobrou a meta
Entre março e outubro deste ano, os gastos somam R$ 21,4 milhões. No mesmo período de 2022, sem Paulo Câmara, foram R$ 11,2 milhões.
Patrocínios à parte
Os custos não incluem patrocínios, que já atingiram os R$ 4,5 milhões neste ano. Só um contrato com o Bahia Farm Show levou R$ 200 mil.
Grana farta
Em 2022, o banco gastou outros R$ 5,3 milhões a título de patrocínios. O Bahia Farm Show levou uma quantia um pouco mais modesta, R$ 170 mil
Só protocolo
A maioria dos senadores do governista MDB não seguiu a orientação de votar contra a PEC que reajusta os poderes do STF. Foram quatro votos favoráveis, três contrários e outros quatro que não votaram.
Querem é gastar
Um dia após relatório da Fazenda de Haddad anunciar mais R$ 36 bilhões de rombo nas contas públicas de 2024, as comissões do Senado concluíram o valor de suas emendas para o ano que vem: R$ 32 bilhões.
Herói brasileiro
É brasileiro o herói que parou um terrorista que esfaqueou cinco pessoas em Dublin, na Irlanda, incluindo crianças. Caio Benício é entregador e usou o capacete para derrubar o criminoso que atacava covardemente.
Por nossa conta
O TCU não fica atrás de Lula, que vai torrar R$ 89 mil na troca do enxoval palaciano. A corte de contas paga R$ 68,6 mil por serviços de lavanderia das togas, cortinas e persianas e roupas de cama, mesa e banho.
Silêncio total
Passados dias que um vereador do PSB ter dito que tinha carinho por uma mulher “mesmo sendo negra”, a sigla não divulgou nota de repúdio. O estridente e correligionário ministro Flávio Dino também está mudo.
Vem aí!
O bem avaliado governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), não antecipou o cenário eleitoral de 2026, mas, ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, confirmou que quer sim “estar em um projeto”.
Reação
A oposição reagiu e a CPI do Abuso de Autoridade do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral ganhou novas adesões. Fechou a semana com 152 das 171 assinaturas necessárias para sua instalação.
Nada a comemorar
A ação das Americanas, que já valeu mais de R$ 120 (2020), e derreteu após revelada falcatrua nos balanços contáveis da companhia, fechou a sexta (24) a R$ 1,10. Uma mixaria, mas o segundo maior valor do mês.
Pensando bem...
...no quesito política, político deveria dar banho em juiz.
PODER SEM PUDOR
Assinatura que vale
Uma renomada técnica foi nomeada por José Maria Alkmim, secretário de Educação de Israel Pinheiro, em Minas, para chefiar um importante departamento. A pedido da moça, ele fez uma portaria que provocou grandes problemas políticos. Alkmim quis rever a decisão, mas ela não gostou: “Com relação a isto, eu permaneço absolutamente irredutível”. Alkmim respondeu com certa doçura: “Olha bem, minha jovem, a senhora pode ser intransigente com a sua assinatura. Com a minha, não.”
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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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