Bivar tenta melar acordo e manter chefia do União; confira a coluna desta quarta (28)
“Bolsonaro tirou a direita do armário”
Senador Hamilton Mourão (Rep-RS) no podcast do “Diário do Poder”
Bivar tenta melar acordo e manter chefia do União
O deputado Luciano Bivar (PE) está roendo a corda na tentativa de não cumprir acordo para eleição de Antônio Rueda, atual vice, para sucedê-lo na presidência nacional do União Brasil. A troca está prevista para esta quinta-feira (29), em convenção. Ao contrário de Bivar, criticado pela conhecida dificuldade de diálogo, Rueda tem sido elogiado pela habilidade e capacidade de articulação. A suspeita é que Bivar age sob influência de Lula (PT), que deseja o União obediente ao governo.
Caiado critica
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União, é um crítico de Bivar. Alega que ele não soube conduzir o partido.
Sobrevida
Bivar quase foi destituído no ano passado, mas um acordo permitiu que a presidência fosse transferida a Rueda somente na convenção do dia 29.
Costura
Rueda já conquistou apoio no antigo DEM e no PSL, de origem de Bivar. Esses partidos se uniram para fundação do União Brasil.
Direito adquirido
Pelo acordo, Rueda assumiria a presidência e ACM Neto a vice. O ex-prefeito de Salvador era o presidente do DEM na época da fusão.
Deputados têm favorito para substituir Padilha
Já começaram até a servir cafezinho frio ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) cuja substituição iminente virou tema de conversas de deputados, inclusive governistas. Desautorizado por Lula e sem tinta na caneta, Padilha foi escanteado por parlamentares que nem o atendem ao telefone. Preferem até tratar direto com Rui Costa (Casa Civil), mesmo correndo o risco de tratamento ríspido. A fritura de Padilha fez surgir um candidato à vaga: o deputado José Guimarães (PT-CE).
Trânsito
Irmão de José Genoino e celebrizado no escândalo dos dólares na cueca, Guimarães é líder do governo e tem bom trânsito na Câmara.
Ministro particular
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já não trata nada com Padilha. Lula designou Rui Costa como interlocutor.
Por ora, fica
Lula continua dizendo no Planalto que Alexandre Padilha continua “prestigiado”. Sinal de que sua demissão é iminente.
Extremismo insano
O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) disse ao podcast do Diário do Poder que Lula precisa ser livrar de Celso Amorim para tentar reverter a má reputação. Lula insulta Israel, adula o Hamas e passa pano em Vladimir Putin, suspeito de mandar matar o opositor Alexei Nalvany.
MST: 40 anos de afronta
Parlamentares da Frente do Agro anunciam nesta quarta (28) medidas contra o MST, que ontem promoveu baderna na Câmara. “São 40 anos confrontando a Justiça”, lembra o deputado Evair de Melo (PP-ES).
Ele outra vez
Sayid Marcos Tenório, aquele que debochou de uma soldado israelense sequestrada e estuprada por terroristas do Hamas, continua circulando em Brasília. Esteve com João Jorge Rodrigues, da Fundação Palmares.
Dormindo de conchinha
O ex-ministro Ricardo Salles (PL-SP) alfineta o prefeito paulistano Ricardo Nunes: “oportunistas se elegem com a imagem no caminhão do Bolsonaro, mas passam 4 anos dormindo de conchinha com o PT”.
Depoimento da baleia
Virou piada nas redes sociais (até entre não-bolsonaristas) o depoimento de Bolsonaro por supostamente importunar uma baleia. Repetiam a pergunta: “Quando vão chamar a baleia para prestar depoimento?”
Desprezo de ministra
Eduardo Girão (Novo-CE) protestou contra a ausência de Nísia Trindade (Saúde) na sessão no Senado que tratou da obrigatoriedade de vacinar crianças contra a Covid: “A ministra não respeita o parlamento e o povo”.
Piscadelas
Enquanto o mundo os condena, Lula e Putin flertam por meio de prepostos em reuniões bilaterais como a de Moscou, nesta terça (27), preparatória do “date” da dupla que a Europa não quer por perto.
Nove meses de silêncio
A imprensa silencia em mais uma intimidação, após uma repórter ser hostilizada por indagar Lula sobre o ato pró-Bolsonaro. E há 9 meses Lula não diz palavra sobre a agressão covarde a Delis Ortiz por capangas do ditador Nicolás Maduro.
Pensando bem...
...pela lógica palaciana, se não noticiar e não comentar, não aconteceu a maior manifestação de rua dos últimos anos.
PODER SEM PUDOR
Era uma vez Pió
Campina Grande (PB) também vivia sob a lei marcial da Revolução de 1932 quando certa madrugada o vereador Zé Pió retornava de uma farra, em pleno blecaute, e foi interceptado pelo sentinela: “Alto lá!” Zé Pió não percebeu que a advertência era para ele e continuou a andar, tateando a escuridão. O militar engatilhou o fuzil: “Quem vem lá? Fale ou leva fogo!”. O vereador gritou: “É Pió! Não atira que é Pió!” Pior para ele. O soldado achou que era provocação e mandou bala. Sorte de Pió era a pontaria descalibrada do sentinela.
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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
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