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Denarium pode ser o 4º governador cassado da história de Roraima; confira a coluna desta segunda (5)

“Daqui para frente, o governo tem que andar com suas próprias pernas”
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), após a MP dos ministérios

Denarium pode ser o 4º governador cassado em RR
Antonio Denarium pode se tornar o quarto governador cassado da curta história de Roraima, que teve apenas oito ocupantes do cargo desde que se transformou em Estado. O julgamento começou em 30 de maio e dois desembargadores do TRE-RR já se posicionaram contra Denarium, mas um pedido de vistas suspendeu a decisão, mas o caso pode voltar à pauta em breve. Flamarion Portela, Anchieta Junior e Chico Rodrigues são ex-governadores que, cassados, não concluíram os mandatos.

Crime eleitoral
Em 2022, ano eleitoral, Denarium quintuplicou o número de beneficiados de um programa de transferência de renda, o que tipificado como crime.

O poder sem pudor
Em janeiro do ano passado, o programa social de renda mudou de nome e passou o número de beneficiários de 10 mil para 50 mil pessoas.

Placar de 2x0
O juiz relator Felipe Bouzada Viana, condenou Denarium a multa e opinou por novas eleições. A juíza Joana Sarmento o acompanhou.

É para logo
A presidente do TRE-RR, desembargadora Elaine Bianchi, fixou prazo para a vista: são dez dias, prorrogáveis por mais dez. 

Isolada, presidente do PT não participa de decisões
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), foi mesmo escanteada. Sua ausência do processo decisório do governo que ajudou a eleger tem chamado atenção da classe política de Brasília. Entre petistas circula uma história de que a decisão seria da primeira-dama Janja. Gleisi tenta mostrar serviço juntando-se ao baixo clero da esquerda para bater boca com a maioria conservadora da CPI do MST, onde é apenas suplente da comissão que investiga invasões criminosas.

Só nos factoides
Gleisi já não é convidada para as decisões mais banais de governo. Sobra para ela a presença institucional em factoides no Planalto.

Esqueceram de mim
Ela foi ignorada, por exemplo, para a reunião que bateu o martelo de Cristiano Zanin como futuro ministro do Supremo.

Se vira, companheiro
A presidente do PT tampouco foi acionada, nem se ofereceu, para defender o arcabouço fiscal de Fernando Haddad (Fazenda).

Pressão
Chegaram a mais de 510 mil adesões o abaixo-assinado pela instauração da CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE. A iniciativa é do Partido Novo e tem apoio de 147 dos 171 deputados necessários.

Arrogância machuca
Líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) admitiu outra dificuldade do governo Lula: os “chás de cadeira” que ministros de Lula aplicam em deputados, submetidos a extenuantes espera em antessalas.

Quem manda?
Apesar de o coordenador Reginaldo Lopes (PT-MG) garantir votação da reforma tributária ainda em junho, o relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) diz que só haverá relatório quando definida a data para o plenário discutir.

Desgoverno
Líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (União-BA) não poupa críticas ao governo Lula. “A insatisfação é geral, todo os líderes reconhecem”. Disse também que a base lulista está “desgovernada”.

Para o arquivo
Nem a Procuradoria-Geral da República viu cabimento na investigação contra Clarissa Tércio (PP-PE) relacionando a deputada federal aos atos de vandalismo de janeiro. A PGR pediu arquivamento do processo.

Naufrágio
Pressionado pela péssima articulação política que quase desmontou a Esplanada de Lula, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tirou o corpo fora: “aqui não tem marinheiro de primeira viagem”.

Parado
Parou na gaveta de Gilmar Mendes (STF) o julgamento que pode enquadrar juízes e membros do Ministério Público no crime de prevaricação. O ministro pediu vista e paralisou o tramite do processo.

Seis por meia dúzia
Para a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP), a substituição de Ricardo Lewandowski por Cristiano Zanin no STF nada muda na corte. “Lula tirou o ex-advogado do PT e colocou o próprio”, avalia.

Pensando bem...
...governo novo, populismo antigo.

PODER SEM PUDOR
Ave, memória

O então ministro gaúcho Tarso Genro (Educação) era chamado nos meios políticos de sua terra como “peremptório”. Ficava furioso com o apelido, adquirido após declarar “peremptoriamente” que não deixaria a prefeitura de Porto Alegre para concorrer ao governo estadual. Concorreu. E perdeu peremptória e inapelavelmente.

As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.
 
Charge da coluna de Cláudio Humberto
 
 

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