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Detector de metal em escolas, uma espera de 18 anos; confira a coluna desta segunda (30)

“Dino não daria nem para líder de torcida, os senhores sabem porquê”
Ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a desempenho do ministro da Justiça, Flávio Dino

Detector de metal em escolas, uma espera de 18 anos  
Desde 2005 que deputados tentam tornar obrigatória a instalação de detectores de metais em escolas para prevenir ataques cruéis, como o que ocorreu na última semana em São Paulo. O projeto mais antigo é da ex-deputada federal Zelinda Novaes (PFL-BA), datado de 2006. Foi arquivado na Comissão de Segurança pelo relator Raul Jungmann (PPS-PE), que 12 anos mais tarde viraria o ministro de Segurança Pública de Michel Temer. Foi sucedido pelo hoje senador Sérgio Moro (União-PR).

Ano recordista
Este ano de 2023 é o ano com maior número de projetos na Câmara sobre a instalação do equipamento. São 31 propostas até o momento.

Senado alheio
O Senado cochila sobre o assunto. Não há nenhum projeto de lei que obrigue a instalação dos detectores de metais tramitando na Casa.

Dois anos perdidos
Entre 2020 e 2021, quando a pandemia de Covid-19 ainda impunha lockdown, nenhum projeto do tipo foi apresentado no Congresso.

Arma oficial, não
Crescêncio Pereira Jr. (PFL-CE) certa vez apresentou projeto que proíbe policiais entrarem armados em escolas. A tolice não prosperou.

Presidente do PP é resistência à cooptação de Lula
O presidente Lula (PT) conseguiu cooptar boa parte da bancada do partido Progressistas (PP) no Congresso, oferecendo aos parlamentares os cofres bilionários da Caixa Econômica Federal, mas ainda há os que resistem. É o caso o seu presidente nacional, senador Ciro Nogueira (PI), que fez opção pela coerência: além da conhecida orientação conservadora, ele foi ministro do governo anterior e tem permanecido leal ao ex-presidente Jair Bolsonaro. E não dá trégua em suas críticas a Lula.

Fala imperdoável
Após Lula repetir Dilma, que quase quebrou o País, provocando queda da Bolsa e disparada dos juros e do dólar, Ciro não perdoou.

No rumo do brejo
“Olhe para cima: a chuva de picanha nunca aconteceu”, provocou Ciro. E propôs: “olhe para a frente: o Brasil está no rumo errado”.

Apenas um loroteiro
“O governo do PT fala muito e não faz”, observa o senador pelo Piauí, que no passado chegou a votar em Lula, mas hoje quer distância.

Motivos não faltam
Rosangela Moro (União-PR) listou pontos que dificultam o alcance ao déficit zero, “viagem de FAB para ministra assistir ao jogo, R$1 milhão na festinha da saúde com direito a dança erótica e 60 mil a diária na Índia”.

Governo do amigo
Dono da caneta, Lula terceirizou a culpa pelas três mulheres que demitiu. “É que o partido não tinha mulher para indicar”, disse, sobre a Caixa. Lorota. Ele ignorou a indicação da ex-deputada Margarete Coelho.

Conta outra...
Além de declarações levianas que culminaram com queda na Bolsa e alta no dólar e nos juros, o presidente Lula repetiu sua lorota no debate da Band, há um ano, afirmando que “não quer um amigo no STF”.

Dúvida auto-lançada
“Fico pensando: aonde Flávio Dino será melhor ao Brasil? Na Suprema Corte ou no Ministério da Justiça?”, refletiu Lula diante de jornalistas. Se pensar muito, periga deixar o fiel escudeiro desempregado.

Desmonte pró-crime
O senador Sergio Moro (União-PR) lembrou haver criado, no ministério da Justiça, a secretaria de operações integradas para polícias estaduais e federais.” Uma das coisas que eles (o governo do PT) fizeram foi desmantelar. Aí realmente não funciona”, afirmou ao Diário do Poder.

BolsoLula
Eleito à sombra de Bolsonaro, Yuri do Paredão (CE) segue deputado do PL. Teve sua expulsão do PL anunciada após bajular Lula. Estes dias, reincidiu, divulgando fotos e afagos para parabenizar o petista.

Lula longe
Lula continuou ausente dos assuntos mais buscados na internet, na semana passada. Mais uma vez, entre 23 e 27 de outubro o assunto que dominou as buscas no Brasil foi o futebol, segundo o Google Trends.

Na nossa conta
Dos mais de R$1,01 bilhão que o governo federal gastou nos primeiros nove meses do ano com viagens, 16% foram destinados a viagens internacionais de servidores federais: mais de R$164 milhões.

Pergunta na obra
Reforma que prejudica o cliente é o quê?

PODER SEM PUDOR
PT adora o POC

A guerra do PT para emplacar o deputado Arlindo Chinaglia (SP) na presidência da Câmara tinha outros objetivos fisiológicos, além da pretendida anistia ao ex-ministro José Dirceu, cassado por comandar o mensalão, escândalo de corrupção e suborno a parlamentares no primeiro governo Lula. O aliado Beto Albuquerque (PSB-RS) comparou a ansiedade petista ao PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) de Lula: “Eles (petistas) defendem é o POC, Programa de Ocupação de Cargos. O resto é salamaleque.”

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