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Governo perde R$31 bi com corte em dividendos; confira a coluna desta segunda (04)

“Não pague o pato sozinho”
Senador Esperidião Amin (SC) dirigindo-se a GDias, acometido de súbita amnésia

Governo perde R$31 bi com corte em dividendos
A mudança na política de distribuição de lucros custará caro à Petrobras, com fuga de investidores, e principalmente ao governo, que mata a galinha dos ovos de ouro que só nos últimos três meses garantiria R$31,3 bilhões em dividendos aos cofres públicos. Essa perda é o que o governo deixa de receber, como acionista majoritário, correspondente ao corte de 64,9% na distribuição dos lucros aos acionistas. No segundo trimestre de 2022, a Petrobras distribuiu US$9,7 bilhões (R$48 bilhões).

Mudar é cortar
O ex-senador do PT Jean Paul Prates anunciou “mudanças” na política de pagamentos de dividendos, após assumir o comando da estatal.

Lucrinho
Após o novo comando da estatal aplicar as “mudanças”, os dividendos despencaram para US$3,4 bi (R$16,8 bilhões) entre abril e junho.

Mais de um terço
O governo brasileiro detém direito a receber cerca de 36,6% dos dividendos (lucros) da Petrobras de forma direta e indireta (via BNDES).

Povo acionista
Os dividendos distribuídos pela Petrobras bateram recorde no ano passado: R$217 bilhões. Quase R$80 bilhões para os cofres públicos.

Taxar fundos exclusivos deve ser novo tiro n’água
O governo pode não ver a cor do dinheirão que fez Fernando Haddad babar, taxando Fundos Exclusivos, dos “muito ricos”. É que, nesse setor, há muito dinheiro de previdência privada, inclusive dos bancões, que até criam Fundos Exclusivos em razão ao benefício fiscal. Pela proposta do governo, esses fundos ficam de fora da nova tributação. E cotistas “muito ricos” podem transformar os seus Fundos Exclusivos em Fundos Exclusivos de Previdência Privada. Aí, o ministro terá de enxugar a baba.

Aula de tabuada neles
Outra ejaculação precoce foi a taxação de apostas pela internet: “R$15 bi de receita”. Refeitas as contas, deu um décimo: R$1,5 bilhão.

Imposto da inveja
Pode ser muito ruim para o Brasil, provocando debandada idêntica a de outros países, mais impostos para punir quem soube ficar rico.

Dinheiro escasseando
Só no primeiro semestre, investidores desistiram do Brasil, mandando R$78 bilhões para fora, antes mesmo da tentativa de taxação de burra. 

Ministro na guilhotina
A batida da Polícia Federal na irmã de Juscelino Filho (Comunicações) agitou o União Brasil, que monitora para saber se o ministro vai aguentar a fritura. Não faltam pretendentes para assumir a cadeira de Juscelino.

Prendendo pelo rabo
Haddad tentou agradar deputados e senadores com a proposta de orçamento com R$37,6 bilhões destinados apenas a emendas parlamentares individuais e de bancada.

TSE censor
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez críticas contundentes ao TSE, que segundo ele praticou censura nas eleições de 2022, e avisou: “eles não vão sossegar até quando controlarem as redes sociais”.

Direito de acusado
A defesa da família envolvida em confusão com Alexandre de Moraes em aeroporto italiano pediu ao Supremo Tribunal Federal acesso antecipado às imagens do barraco. Quer ver antes de o material ser periciado.

Prepare o bolso
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) criticou proposta de orçamento do governo para 2024. “Nada propõe para revisão e contenção dos gastos públicos”. Superávit (pequeno) só se houver aumento de impostos. 

Crise para quem?
O rombo bilionário das Americanas não afetou a fortuna Jorge Paulo Lemann, um dos sócios da empresa. A Forbes aponta alta no patrimônio de Lemann, R$3 bilhões desde 2022. Chegou aos R$74,9 bilhões.

Desinteresse súbito
Entre 18 de agosto e 1º de setembro, o Google Trends Brasil registrou só um único assunto que se aproxima da política, entre os mais buscados: o compromisso de militares do Comando da Amazônia perante a bandeira.

É o amor
De acordo com sua proposta de orçamento, o governo arrecadará R$168 bilhões a mais em 2024, com a correção de supostos “erros”, segundo Dario Durigan, sub de Haddad. É como chamam “mais impostos”.

Pensando bem...
...a reforma ministerial petista virou puxadinho.

PODER SEM PUDOR
O ‘furto’ que não houve

Brasília não merece mesmo a fama dos políticos que a frequentam. Quando renunciou ao mandato, na esperança de retornar ao poder pelas mãos dos militares, Jânio Quadros pediu ao ajudante de ordens, major Amarante, que deixasse no Palácio Alvorada um terno e sapatos. Mais tarde, em 1978, conforme relato de Murilo Melo Filho em seu soberbo “Tempo Diferente” (ed. Topbooks, Rio, 295 pp.), Jânio contaria uma lorota à revista Manchete: “A Presidência da República não me deu nada. Pelo contrário, andou me tirando. Lá, furtaram-me um terno, uma camisa e um par de sapatos...”

 

O furto que não houveEnio

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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores. 

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