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Governo usa só 44% de vacinas compradas no ano; confira a coluna desta quarta (25)

“Uma imensa vergonha!”
Ex-presidente do Cidadania, Roberto Freire reage à estratégia do governo Lula (PT) de culpar ‘memes’ e ‘especulação’ pela alta do dólar

Governo usa só 44% de vacinas compradas no ano
O Ministério da Saúde do governo Lula (PT) e a titular da pasta, Nísia Trindade, anunciaram com pompa a decisão de comprar 12,5 milhões de doses da “mais recente vacina contra a covid”. Foi apenas outra lorota. Passados oito meses, o governo aplicou apenas 5,5 milhões de doses para imunizar a população de 215 milhões de brasileiros, segundo dados do próprio ministério. Deitadas as contas, no ano de 2024 foram usadas apenas 44% daquelas vacinas anunciadas pelo governo em abril.

Piora muito
Em novembro, o Ministério da Saúde confirmou a compra de mais 69 milhões de doses de vacinas contra a covid, “estoque para dois anos”.

Tem mais
Em outubro, a ministra Nísia Trindade decidiu realizar uma nova compra emergencial de 1,2 milhão de doses da vacina.

Bilhões
Questionado, o Ministério da Saúde revelou que o valor global dos dois contratos de compras de vacinas anti-covid foi de R$ 2,9 bilhões.

‘Economia’
O Ministério da Saúde diz que os contratos representam economia de R$ 1 bilhão “em relação à última aquisição”.

Erros do governo levam pânico aos poupadores
As perspectivas da economia brasileira são graves, como advertiu o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que deixa o cargo na próxima quarta (31). Ele advertiu para o aumento da dolarização da poupança de pessoas físicas. Gente de todos os tamanho, sob o ponto de vista de poder de compra, que decidiu tirar dinheiro do Brasil ou o Brasil do seu dinheiro. Com tantas maluquices do governo fazendo disparar a taxa de juros e o dólar, o poupador preferiu dar no pé.

Tudo pelo celular
Campos Neto destaca haver crescido em dezembro a dolarização de reais usando plataformas digitais, disponíveis inclusive em português.

A vez dos pequenos
Com isso, a “transferência de patrimônio” através do Banco Central, reservada a grandes fortunas, já não lidera o volume da dolarização.

Inclusão digital é isso aí
Utilizam-se de plataformas digitais correntistas simples, que no Brasil investiam na poupança, em ações, fundos imobiliários ou renda fixa.

Jogo estranho
Provocou reações nos partidos de oposição e na base de apoio a Lula a decisão de Flávio Dino de suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares, reforçando que o STF compartilha o governo.

Caindo a ficha
A suspeita de deputados próximos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do provável sucessor Hugo Motta (PP-PB) suspeitam que o bloqueio de emendas, principalmente do centrão, deixou Lula muito feliz.

Apelo tardio
O aceno de Lula ao mercado foi obtido a duras penas, após cair a ficha de que é grave a crise. Atendeu a apelos de Gabriel Galípolo (Banco Central), que entende do riscado, e de Haddad, que toca de ouvido.

Parábola
No Pais de inquéritos políticos intermináveis, o Superior Tribunal de Justiça trancou em 2022 um inquérito policial que tramitava havia 9 anos, por violação do princípio da razoável duração e constrangimento ilegal ao investigado, que teve de viver como suspeito por quase uma década.

Dupla de volta
Na Comissão Representativa, “plantão” do fim do ano no Congresso, PT e MDB voltam a editar a dobradinha que elegeu Dilma: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) é o presidente e Maria do Rosário (PT-RS), a vice.

A verificar
Associações comerciais se afirmam otimistas com os resultados das vendas para o Natal 2024, com expectativas que variam de 5%, em São Paulo, 8% em capitais do Norte e 9% no Centro-Oeste.

Apoio rápido
Ganhou 10 mil assinaturas a ideia legislativa popular no e-Cidadania, do Senado, que cria “punição rigorosa e severa para políticos e candidatos que divulguem informações falsas”. Com 20 mil, vira projeto de lei.

Anti realidade
Para o senador Flávio Bolsonaro, “o PT está lutando contra a realidade. “A sorte que o Lula trouxe para o país: inflação, juros altos, dívida pública em escalada, caos fiscal e arrocho no trabalhador”.

Pensando bem...
...o velhinho que faz lista de quem se comportou no ano não é mais só o Papai Noel.

PODER SEM PUDOR
Para toda a vida

José Paulo Freire era figura folclórica da política paulista. Transitava de Jânio Quadros para o adversário Adhemar de Barros com desenvoltura e nenhum constrangimento. Certa vez, quando o banqueiro Magalhães Pinto articulava a formação do Partido Popular (PP), ele logo aderiu. “Você no PP, na oposição?”, estranhou o amigo mineiro Olavo Drummond. Sua resposta: “Partido de governo dura 5 anos. Partido de banqueiro dura a vida inteira...”


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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