Hotel de Lula e Janja na Itália tem diária de R$ 71 mil; confira a coluna desta quinta (13)

“Somente o governo Lula seguindo o que já faz a vida inteira”
Nikolas Ferreira (PL-MG), após o indiciamento de ministro de Lula por corrupção

Hotel de Lula e Janja na Itália tem diária de R$ 71 mil
O tour internacional no qual Lula e Janja embarcam nesta quinta (13) segue o padrão de alto luxo das outras 18 viagens do casal presidencial, até agora, no terceiro mandato do petista. Na Itália para participar de reunião do G7 (grupo que o Brasil não integra), o “casal esbanja”, apelido dado à dupla em Brasília, vai se hospedar no Borgo Egnazia, um dos hotéis cinco estrelas mais caros do país europeu. A diária vai a R$ 71 mil.

Espaço de sobra
A “Casa Meravigliosa” tem 250 m², jardim privado com pátio de fazer inveja; terraço, cobertura e piscina com tamanho a partir de 15m x 7m.

Bico e taco
Há aperitivos liberados no badalado Bar del Portico, além de o hotel conceder acesso do hóspede a uma partida de golfe, claro.

De molho
Também está na conta do casal o famoso banho romano: 50 minutos em que Lula e Janja podem alternar em piscinas com temperaturas variadas.

Comparativo
Para Madonna reservar todas as sete suítes presidenciais de um andar no Copacabana Palace, o pacote ficou em cerca de R$ 84 mil a diária. 

‘CPI do Arrozão’ já tem 130 assinaturas na Câmara
Já conta com 130 assinaturas de deputados federais a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o suspeitíssimo “leilão” - agora suspenso - do governo Lula (PT) para comprar arroz. "A CPI já teria inúmeras pautas a serem analisadas e investigadas”, afirmou à coluna o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Para ser criada, a proposta precisa de 171 assinaturas na Câmara.

Investigação detalhada
“Esperamos atingir as assinaturas previstas (171) o mais rápido possível para que a gente possa realmente investigar com detalhes”, disse Zucco.

Culpa mais acima
“O pai disso aí é o Planalto e o ministro da Agricultura”, disse o deputado José Medeiros (PL-MT), “entregaram a cabeça de um assessor”.

Linha de fogo
“Todo o Ministério da Agricultura e Diretoria da Conab estarão na linha de tiro. Eles terão muito a se explicar”, garantiu Evair de Mello (PP-ES).

Sai pra lá
Jornalistas escalados para trabalharem na cobertura do tour de Lula pela Europa passam longe dos luxos reservados ao petista. A imprensa foi mantida bem afastada: 70km de distância e com visitas agendadas.

Um por todos
O escândalo em torno do indiciamento do ministro Juscelino Filho (Comunicações) deve apressar a decisão, já avaliada dentro do Palácio Planalto, de promover uma reforma ministerial mais ampla.

Desconfiança cabida
Após descobrir que a loteria “+Milionária” da Caixa não ter tido um vencedor sequer em dois anos, o ex-deputado Roberto Freire (Cid-SP) observou: “Muito estranho, parece uma anormalidade e cabe desconfiar”.

Pequeno fôlego
Na fritura em fogo alto, o ministro Juscelino Filho (Comunicações) deve sobreviver no cargo ao menos até o fim de semana, quando Lula volta da Europa e já deixou o assessor avisado que devem ter uma reunião.

Lista pró-drogas
Aprovada na CCJ da Câmara, a proposta que criminaliza qualquer quantidade para o porte e posse de drogas recebeu votos contrários do PT, PCdoB, PV, Solidariedade, Avante, PSDB, Psol, PDT e PSB.

O chefão
Filipe Barros (PL-PR) diz ter fortes indícios de que Paulo Pimenta, ex-ministro da propaganda de Lula, é o chefe da milícia digital petista, estrutura que o deputado acusa ser para perseguir parlamentares.

Vai ficando...
Ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol citou o reincidente ministro Juscelino Filho (Comunicações) para lembrar da promessa de Lula de demitir quem fizer coisa errada no governo. Até agora, nada.

PF direcionada
Partido de Juscelino Filho, o União Brasil desconfia de “atuação direcionada” o indiciamento do ministro, suspeito de falcatrua. Diz que a investigação “curiosamente” começou quando Juscelino virou ministro.

Pensando bem...
...não faz muito tempo que autoridade era demitida por currículo suspeito.

PODER SEM PUDOR
Troca justa

Pedro Simon fazia campanha para o Senado, em 1978, em ritmo intenso. Seu suplente, Alcides Saldanha, pouco afeito àquela agitação, procurou a primeira poltrona confortável, numa cidade que visitavam e, exausto, desabou. Um gaúcho de bombachas e faca na bota não gostou: “Sai daí, rapaz! Vamos para a rua! O que tu queres?”. Com olheiras e profundo cansaço, Saldanha entregou os pontos: “Queria a suplência do Senado, mas troco tudo por um banho e cama”.


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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