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Mais de 200 dias sem o vídeo da confusão de Roma; confira a coluna desta sexta (2)

“O projeto do Lula é jogar o Brasil na idade da pedra”
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) após alta do ICMS aumentar o preço do gás de cozinha

Mais de 200 dias sem o vídeo da confusão de Roma
Completam-se 203 dias, nesta sexta-feira (2), a espera pela divulgação das imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Roma (Itália) que podem dirimir dúvidas sobre a confusão entre uma família paulista e a família do ministro Alexandre de Moraes (STF). Os acusados, que passaram a ser tratados como criminosos, vivendo o inferno de depoimentos e de Polícia Federal na porta, negam a agressão alegada.

Condução
O caso, que ganhou muitas manchetes à época do ocorrido, vem sendo conduzido pelo ministro Dias Toffoli, colega de STF e amigo de Moraes.

Por que o segredo?
Após alguma espera, autoridades italianas finalmente enviaram em 1º de setembro imagens da confusão, que nunca foram liberadas no Brasil.

Conta gotas
Um mês depois, “relatório preliminar” da PF disse que as imagens “pareciam confirmar a agressão”, segundo a imprensa oficial do governo.

Curiosos
No fim de outubro, Toffoli negou acesso da defesa dos acusados às gravações. Em novembro, a Procuradoria-Geral pediu divulgação.

Ibaneis afastado e Anderson preso por que mesmo?
A decisão do Ministério Público Federal (MPF) de arquivar inquéritos que os investigou faz retornar a pergunta: por que Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado por dois meses do governo do DF, cargo para o qual acabara de ser reeleito em primeiro turno, e foi preso o seu ex-secretário de Segurança Anderson Torres, que naquele 8 de janeiro estava em férias com a família na Flórida (EUA)? Outra pergunta decorre da primeira: como reparar o dano de que foram vítimas o governador e o ex-ministro?

Excesso e injustiça
Ao cidadão do DF, privado por 60 dias do gestor que reelegeu, o lamento de que as medidas foram tão precipitadas quanto excessivas e injustas.

Coisa estranha
O arquivamento do caso Ibaneis foi assinado em 1º de novembro e divulgado somente nesta quinta-feira, três meses depois.

Nada a ver
Na avaliação do MPF, diante dos fatos apurados, não é possível atribuir aos investigados responsabilidade pelos atos de vandalismo do dia 8.

Ops, divulgou
Para o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), “há vazamentos seletivos de informações sigilosas que nos preocupam. O inquérito do 8 de janeiro está gravemente comprometido”.

Não chegou
Recheada de ministros, estrelas do Judiciário e quase toda a nata de Brasília, chamou atenção na posse de Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça a ausência de Arthur Lira, presidente da Câmara.

Gatilho rápido
A alta de 12,5% no ICMS sobre a gasolina, etanol, diesel e gás veicular passou a valer a partir desta quinta-feira (1º), no mesmo dia postos de combustíveis em todo o País já registravam alta nos preços.

Perseguição
A posse de Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça não animou Ubiratan Sanderson (PL-RS): “não vai fazer nada a não ser perseguir adversários”, prevê o deputado federal.

Caminho errado
O senador Marcos do Val (Pode-ES) não acredita que vai prosperar no Congresso a estratégia da oposição de articular o fim do foro privilegiado como forma de defesa. E aposta também em pressão externa.

Primeira fila
Os ex-presidentes da República José Sarney e Fernando Collor participaram da cerimônia de posse do novo ministro da Justiça de Lula, Ricardo Lewandowski e receberam cumprimentos do ex-STF.

Só o primeiro
Já estão nas ruas, com anuência do Judiciário, ladrões, homicidas e outras ‘vítimas da sociedade’: começou nesta quinta (1º) o primeiro saidão do ano. Só no DF, 1.853 presos foram liberados para o carnaval.

E os verificadores?
Coube a Fábio Wajngarten, advogado da família Bolsonaro, desmentir fake news do sumiço das motos aquáticas usadas pelo ex-presidente. As duas estão em Mambucaba desde que Jair Bolsonaro chegou ao local.

Pergunta no discurso
Se só agora é democracia, o que era na eleição?

PODER SEM PUDOR
Deus no céu, ACM...

ACM detestava Fernando Henrique e tinha lá suas razões. Quando presidente, FHC costumava contar uma piada ocorrida após a morte do babalaô. No Inferno, ACM tirou do sério o Diabo, que telefonou a Deus pedindo socorro: “Não aguento mais! ACM dá palpite em tudo, quer saber as maldades, sugere aperfeiçoamentos. Não dá. Leve ele aí pra cima”. Deus aceitou ACM. Tempos depois, intrigado, o Demo ligou para o Céu: “Deus?”
“Qual dos dois?” responderam do outro lado da linha.


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br 


As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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