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MST já invadiu mais em 2023 do que com Bolsonaro; confira a coluna desta quarta (30)

“Forma espúria e antirrepublicana que o PT trabalha”
Senador Rogério Marinho (PL-RN) sobre os métodos de Lula para cooptar apoio

MST já invadiu mais em 2023 do que com Bolsonaro
Dados apresentados na CPI do MST revelam que o número de invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no terceiro governo Lula já superou o registro de quatro anos de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre 2019 e 2022, foram registradas 62 invasões promovidas pelos amigos do alheio. Neste ano, só nos primeiros seis meses, foram 61. Número que subiu em julho e agosto.
 
Pura baderna
Em julho, pela segunda vez, o MST invadiu a Embrapa em Petrolina. A unidade pernambucana pesquisa o cultivo de frutas, legumes e verduras.
 
Recente
Na última semana, baderneiros invadiram área do Incra em Brazlândia, região do Distrito Federal. Foi a invasão de número 63 só neste ano.
 
Mais terras
O número de titulação de terras para assentados também foi recorde na gestão Bolsonaro, foram 452.413 entre 2019 e 2022.
 
Puro discurso
O número de Bolsonaro é superior aos dois primeiros governos de Lula e o de Dilma. Somados, os três mandatos fizeram 265.675 titulações.

MJ manteve Força Nacional distante das invasões
O efetivo da Força Nacional de Segurança observado por testemunhas no estacionamento do Ministério da Justiça durante a quebradeira do dia 8 de janeiro, em Brasília, foi finalmente reconhecido oficialmente, ontem (29). Ofício do comando da Força Nacional confirmou que quatro pelotões de choque “permaneceram a todo momento no estacionamento” até que, após as invasões e “diante da gravidade” dois pelotões foram destacados para auxiliar “na retirada dos invasores e repelir a turba”.

Boa pergunta
“Por que toda a tropa não foi utilizada na Praça dos Três Poderes para impedir desde o início as invasões?” indagou o senador Sergio Moro.

Ou seja, funcionou
A Força colocou um pelotão de choque dentro da sede do Ministério, o Palácio da Justiça. “Não houve qualquer dano”, confirma o ofício.

Quem manda
A Força Nacional de Segurança é subordinada ao Ministério da Justiça, que já era comandado por Flávio Dino à época das invasões.

Faz um pix
Custou caro a Glauber Braga (Psol-RJ) afrontar a Justiça ao realizar ato em apoio à deputada estadual Marina do MST (PT). Multado em R$1 milhão, na terça (29), o deputado exibia a conta bancária zerada.
 
Governadora
Raquel Lyra (PSDB) corrigiu gafe do Senado ao participar de sessão sobre a reforma tributária. Na placa de identificação estava “governador”. Sem titubear, a pernambucana pegou caneta e colocou o “a”.

Desoneração da folha
O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) propôs que empresas optantes pelo lucro presumido e lucro real não paguem contribuição de 20% sobre a folha de empregados no novo IBS, o Imposto sobre Bens e Serviços.

Campo o quê?
A ministra Simone Tebet (Planejamento) ignorou as celebrações dos 124 anos de Campo Grande, maior colégio eleitoral do Mato Grosso do Sul. Não por acaso evitou concorrer ao Senado. Perderia na certa.

Bye, bye, lacração
A gigante BlackRock desistiu de investir em empresas ESG, com foco ambiental, social etc, das quais era feroz defensora. O CEO Larry Fink avalia as propostas lacradoras, redundantes, sem mérito econômico.

Oportunismo
O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) contumaz crítico do empresariado, que gera emprego no Brasil, vejam só, registrou presença em evento da Fiesp. Tudo armado pelo ministro Rui Costa (Casa Civil).

Critérios
Janja celebrou nomeação de uma mulher para o STJ. Mas até hoje nada disse da agressão à jornalista Delis Ortiz por capangas do ditador Nicolás Maduro, um dos protegidos do seu marido.

Bancando a Argentina
O senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, criticou Lula pelo “pix de US$ 600 milhões” (R$ 3 bi) para o governo de Alberto Fernández, que quebrou a Argentina, enquanto nega recursos a regiões pobres do Brasil.

Pergunta na jurisprudência
Delações, agora, valem de novo?

PODER SEM PUDOR
Alvíssaras, vereador
O ministro Edson Vidigal era presidente do STJ quando contou com muita graça – respondendo a e-mail de um alagoano – a história de um vereador eleito “com espantosa votação” em São Luís (MA), nos anos 1960: “Era uma figura simpática, inteligente, com excelente memória para números, inclusive. Mas não gostava de ler nada, nem jornal. Tinha dificuldade para ler discurso. Algumas palavras ele as pronunciava com certa empáfia, distorcendo-as. Então, uma vez ele disse com convicção – ‘Senhor Presidente, tenho uma notícia jussareira para Vossas Excelências...’ Com todo o respeito, seus nobres colegas, segurando o riso, franziram as laterais da boca como se mastigassem os lábios. O homem queria dizer ‘notícia alvissareira’.”


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br

O conteúdo desse texto não reflete necessariamente a opinião da Folha de Pernambuco e é de responsabilidade do seu autor.

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