Novo embaixador só deve chegar ao Catar em janeiro; confira a coluna desta sexta (10)
“Não foi uma quedinha, foi um grande tombo”
Deputado Mauricio Marcon (Pode-RS) sobre queda de mais de 4% do varejo em outubro
Novo embaixador só deve chegar ao Catar em janeiro
Os 34 brasileiros à espera para sair de Gaza não podiam esperar, mas o futuro embaixador do Brasil no Catar só deve assumir em janeiro, dizem fontes do Itamaraty. Antes, ele visitará a cidade. A longa vacância, desrespeitosa, retirou do Brasil a interlocução de alto nível com o país, que exerce papel-chave na escolha de estrangeiros autorizados a deixar Gaza. Nenhum brasileiro esteve entre aqueles 3.400 que já voltaram para casa, mas a expectativa é que o façam nesta sexta-feira (10).
Deserto diplomático
Sem explicar a falta do encarregado de negócios, que saiu do Catar em agosto, e com Lula passando pano no Hamas, o Brasil virou um pária.
Chanceler fraco
A exclusão de brasileiros nas primeiras seis listas mostrou desprestígio constrangedor do Itamaraty sob o fraquíssimo chanceler Mauro Vieira.
Catar como punição
Diplomatas acham que Marcelo Dantas foi retirado de Los Angeles e despachado para Doha por não ser da corriola do chanceler. Punição?
Devagar quase parando
A nomeação de Marcelo Dantas para o Catar foi publicada em 26 de outubro, quando os 34 brasileiros já estavam desesperados em Gaza.
Paper chama de ‘repulsiva’ manobra da J&F no STF
Após derrotas sucessivas nos âmbitos arbitral e judicial, a mais recente no Tribunal de Justiça de São Paulo, a holding J&F, dos notórios Joesley e Wesley Batista, impetrou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) tentando não entregar o controle da Eldorado Celulose, que vendeu por R$ 15 bilhões. A Paper Exellence, que pagou pela compra, considerou a manobra “repulsiva”. A ação se baseia em pedido de anulação do acordo de leniência que a dupla assinou para escapar das penas da Lava Jato.
Corrupção confessada
A J&F diz que foi “coagida” a acordo de leniência e insinua que a Paper atuou para a confissão de corrupção por meio de um suposto consultor.
J& tem pernas curtas
Mentira tem pernas curtas: a J&F acusou o consultor Josmar Verillo, mas esse profissional somente seria contratado pela Paper três anos depois.
Alegação cara-de-pau
A J&F agora alega que a lei proíbe a venda de terras a estrangeiros, que equivalem 1% do contrato, mas a Paper diz que o negócio não as inclui.
Xô, investidores
Balão de ensaio de “alto funcionário” da Fazenda sinaliza um plano de terra-arrasada: garante que Lula (PT) anunciará no G20 a decisão de tomar mais 15% nos lucros de empresas estrangeiras, aquelas que investem no Pais, gerando empregos e renda. E que já pagam 34%.
Acaso
O encontro entre Jair Bolsonaro e o embaixador de Israel, Daniel Zonshine, não foi programado. O convite de parlamentares aliados ocorreu quando o ex-presidente já estava na Câmara.
Assim é se lhe parece
Terroristas do Hamas foram flagrados até em ambulâncias, mas a ONG ativista Médicos Sem Fronteiras (no Brasil) alertou a imprensa (brasileira) via email para o “aumento dramático na violência das forças israelenses”.
Nosso país
Um dia após a “aprovação histórica” da reforma tributária no Senado, o Congresso aprovou R$ 15,2 bilhões em créditos extraordinários a estados e municípios para compensar a queda com a... arrecadação de tributos.
O que mudou?
Após anunciar redução de 22% no desmatamento da Amazônia entre agosto de 2022 e julho deste ano, o Inpe garantiu a esta coluna que não alterou a metodologia que contabiliza seus dados.
Obra do Pacheco
O adiamento da análise dos vetos de Lula ao marco temporal indignou parlamentares do agronegócio e da oposição. “É um deboche com a população brasileira”, diz deputada Silvia Waiãpi (PL-AP).
Tudo na paz
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) garante que não houve estranhamento entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que fez campanha contra a reforma tributária. Ciro votou favorável ao projeto.
Grana em jogo
Por trás da fusão do PTB e do Patriota, criando o PRD, há um caminhão de dinheiro do fundo partidário: R$ 22 milhões. Juntos, os partidos atingem o quociente eleitoral, consequentemente, acesso ao dinheiro.
Pensando bem...
...imposto no Brasil vai virar produto de luxo.
PODER SEM PUDOR
Deputado plural
O falecido deputado Luiz Eduardo Magalhães (PFL-BA) presidia as sessões da Câmara com instantes de bom humor. Certa vez, ele se dirigiu assim ao deputado Fernando Gabeira (RJ), na época o único representante do PV: “Deputado, use a palavra para orientar sua bancada!” Gabeira respondeu: “Presidente, minha bancada sou apenas eu, uma pessoa muito dividida. Nem sempre posso me orientar bem...”
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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
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