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Operadoras cancelam planos de saúde e ANS cala; confira a coluna desta sexta (17)

“Nós avisamos”
Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro, sobre o derretimento das ações da Petrobras 

Operadoras cancelam planos de saúde e ANS cala
Tramita na Câmara proposta de CPI para investigar operadoras que têm cancelado unilateralmente planos de saúde coletivos. A ANS, “agência reguladora”, mantém-se omissa. As operadoras inventaram um indicador, que batizaram de “inflação médica”, para alegar suposto aumento de custos. Os cancelamentos ocorrem ainda que os clientes, ao contrário das operadoras, honrem os contratos, pagando em dia. A CPI proposta pelo deputado Aureo Ribeirto (SDD-SP) precisa de 171 assinaturas.

Faltam escrúpulos
Só no DF, há mais de 300 queixas de planos cancelados, em mais um capítulo da relação inescrupulosa de operadoras com a própria clientela.

Ato criminoso
Há operadoras tão folgadas que queriam cancelar contratos com clientes hospitalizados, mas o Superior Tribunal de Justiça impôs algum limite.

Bem marromenos
De acordo com a decisão do STJ, a operadora não poderá cancelar o plano de saúde com o doente em tratamento. Ao menos isso.

ANS 20% ira o corpo
A ANS só age em planos individuais, 20% do total. Evita os coletivos, que criou a pedido das operadoras, por serem “pactuados entre empresas”.

Oposição vê recado de Lira a Lula em ‘PL da Globo’
Lideranças da Câmara não acreditam que o presidente da Casa, Arthur Lira, jogou com o Planalto ao pautar uma fatia do que os deputados chamam de “PL da Censura”. O projeto taxa empresas de streaming, tipo Netflix, e até o Youtube, que já soma 18% da audiência no País, mas favorece produtoras como a Globoplay, daí a denominação “PL [projeto de lei] da Globo”. Lira deixou o governo tentar aprovar, mas a jogada saiu da pauta por duas vezes esta semana. Por falta de acordo e de votos. 

Bom pra quem?
“É uma tentativa ostensiva de inviabilizar as plataformas no Brasil”, afirma o deputado Delegado Palumbo (MDB-SP).

Outra história
Contrário ao texto, Darci de Matos (PSD-SC) diz que Lira tem mesmo que pautar, mas pondera: “Se a Câmara vai votar, aí é outra história”.

Lula sem votos
“[Governistas] Iriam levar uma surra, por isso retiraram”, avalia o deputado Mauricio Marcon (Pode-RS) após o texto ser retirado da pauta.

Dinheiro não falta
Há ideias luminosas para redirecionar recursos públicos mal gastos na reconstrução do Rio Grande do Sul, como cancelar R$ 4,9 bilhões do Fundão Eleitoral e os R$ 50 bilhões de emendas parlamentares, e com a devolução dos R$ 16 bilhões em impostos sugados pela Lei Rouanet.

Campanha antecipada
Bibo Nunes (PL-RS) chama atenção da Justiça Eleitoral após Lula nomear Paulo Pimenta como ministro Extraordinário da Reconstrução do RS. O deputado vê pré-campanha para Pimenta ao governo estadual.

Usina de bobagens
Para Flávio Bolsonaro (PL-RS), Lula estranhar a quantidade de negros no Rio Grande do Sul sugere que o petista deve achar que preside a Suíça, “Se trabalhasse mais do que viaja, não falaria tanta bobagem”.

A maldição de Tordesilhas
O jornalista Aldo Rebelo, ex-ministro e ex-presidente da Câmara, fará sessão de autógrafos do livro Amazônia - A maldição de Tordesilhas, quarta (22), a partir das 18h na Livraria da Vila do Iguatemi de Brasília.

Fora de área
A deputada Duda Ramos (MDB-RR) quer o parlamento começando a discutir a proibição do uso de celular em sala de aula. Citou exemplo dos Países Baixos e protocolou projeto para proibir o aparelho em escolas.

Oportunismo
Mesmo com risco de desabastecimento descartado por produtores, o arroz importado pela Conab e preço tabelado terá um adendo: a logomarca do governo federal impressa na embalagem do grão.

Jogatina adiada
Já aprovado na Câmara, projeto que libera bingos, cassinos e jogo do bicho teve votação adiada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Deve ser apreciado no início de junho.

Sabe de nada
“Lula não sabe nada de Brasil”, diz Sanderson (PL-RS), “não conhece a história do Rio Grande do Sul e comete mais um desrespeito ao povo gaúcho fazendo citações raciais num momento tão desesperador”.

Pensando bem...
...afrouxar improbidade administrativa, pelo visto, “fortalece a democracia”.

PODER SEM PUDOR
Política é uma piada

O humorista Manoel da Nóbrega, “pai” do programa de TV “A Praça é Nossa”, desfrutava de grande prestígio, por isso foi uma barbada a sua eleição para deputado estadual em São Paulo, em 1946. Era deputado assíduo, interessado, vivia lendo propostas, apresentando projetos, debatendo, trabalhando, tentando honrar o mandato. Até que desistiu e voltou ao humor. No final do mandato, recusou a reeleição: “Política não resolve nada, e ainda me atrapalha o serviço.”


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br

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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

 

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