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Paulistanos rejeitam extremos, Boulos e Salles; confira a coluna deste sábado (28)

“A escalada da violência expõe o fracasso do PT”
Senador Rogério Marinho (PL-RN) sobre o índice de violência no Lula III

Paulistanos rejeitam extremos, Boulos e Salles
Na primeira pesquisa entre pré-candidatos à prefeitura de São Paulo, o ex-ministro bolsonarista Ricardo Salles (SP) registra intenção de votos tão expressiva quanto a rejeição. Segundo o instituto Orbi, que ouviu 2002 eleitores nos dias 17 e 18 deste mês, Salles está atrás de Boulos (23,1% a 15,4%) em intenção de votos, mas, representantes dos extremos de esquerda e de direita, eles empatam na rejeição: 31,4% jamais votariam no deputado do Psol e 30,3% dizem o mesmo de Salles.

Candidato incerto
O apresentador Datena, cuja desistência é esperada mais uma vez, aparece em 3º na intenção de voto, com 13,6% do total.

Herdeiros de Datena
Caso Datena desista mesmo, todos herdam um pouco dos seus votos: Boulos vai para 24,8%, Salles para 17,5% e Nunes somaria 14,9%.

Prefeito em 4º
O Orbi mostra que, ao contrário do que parece, o prefeito paulistano Ricardo Nunes não rivaliza com Boulos; está em 4º lugar, com 11,6%.

Outros nomes
Tábata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União) surgem na sequência com 6% e 4,6% na intenção de votos, respectivamente.

Lula derruba Bolsa e faz disparar dólar e juros
Após fazer pouco caso do déficit nas contas públicas, que definiu como “nada, absolutamente nada”, e admitir que sua administração não será capaz de atingir a meta fiscal nem no ano que vem, o presidente Lula (PT) conseguiu, em poucos minutos, interromper o primeiro dia de resultados positivos da Bolsa de Valores nesta semana e inverter a tendência de queda do dólar. No mercado de juros futuros, a reação foi idêntica: com aumento do risco para a economia, maior o juro futuro.

Entre amigos
As falas de Lula se deram durante café da manhã para jornalistas, após Lula passar quase duas semanas “de molho” no Palácio do Alvorada.

Moeda americana
O dólar passou a sexta-feira (27) valendo cerca de R$ 4,94, mas após as primeiras notícias da afirmação do presidente pulou para R$ 5,01.

Freio na bolsa
A Bolsa operava em estabilidade, acima do resultado do fechamento da véspera, mas despencou quase 1,3% até o fim do dia.

Mistura mortal
Para Carlos Jordy (PL-RJ), a causa dos ataques de milicianos no Rio de Janeiro é produto da mistura da “legislação branda, judiciário garantista com criminosos e desgoverno complacente”, resumiu.

Sem consequência
O deputado Messias Donato (Rep-ES) acusa “terroristas invasores de terra” de voltarem a tocar o terror, após o fim da CPI do MST. “O governo nada faz e ainda passa pano, dando cargos aos terroristas”, acusou.

Esfarrapadíssimo
O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), tentou justificar a adesão do seu partido à base de apoio do governo Lula (PT) na Câmara. Para ele, a atual oposição “tende ao radicalismo”. Ah, bom.

Mundo estranho
O bilionário Lírio Parisotto, mega-investidor na bolsa, disse estes dias em (rara) palestra que, suplente de Eduardo Braga (MDB-AM), deve assumir em breve o mandato de senador. “Quero descobrir por que esses caras brigam tanto por um salário de R$ 26 mil”, brincou. “Depois eu conto”.

Sumiço de imagens
O senador Jorge Seif (PL-SC) afirmou que as imagens das depredações do 8 de janeiro no Senado também desapareceram. “Um esconde de provas”, denunciou o senador, perplexo. 

Falta grande
Para Alberto Fraga (PL-DF), “não é difícil” acabar com celulares dentro de presídios, principal ferramenta de trabalho de líderes de facções, mesmo detidos. O que falta é vontade política, afirmou o deputado.

Paparico
A China foi o país que mais presenteou Lula neste terceiro mandato, foram 22 mimos dados pela ditadura entre janeiro e agosto. A maior parte foi dividida entre pratos decorativos, cinco, e miniaturas, de igual número.

Segurança em pauta
O presidente Lula chamou reunião nesta segunda (30) para falar sobre a situação do Rio de Janeiro. Participam três ministro, José Múcio (Defesa), Flávio Dino (Justiça) e Rui Costa (Casa Civil).

Pensando bem...
...pior que a economia ruim é anunciar o desastre.

PODER SEM PUDOR
Sem medidas

O deputado Clodovil Hernandes (PTC-SP) estreou em grande estilo como deputado federal, ao exigir silêncio durante seu discurso de estreia, calando 368 parlamentares no plenário. E ainda deu um pito em Paulo Maluf (PP-SP), que insistia em conversas paralelas. Em seguida, uma repórter quis saber como ele votaria favoravelmente a medidas provisórias que estavam na pauta. Clodovil fez graça: “Que medida o quê, minha filha... Eu não estou aqui para fazer roupa!”


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.
 

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