Petistas desconfiam de elo entre Rui e Sidônio; confira a coluna desta segunda (20)
“Não compraria dólar acima de R$ 5,70”
Fernando Haddad reiterando ignorância no tema, como se o valor fosse uma escolha
Petistas desconfiam de elo entre Rui e Sidônio
Petistas sem convivência muito amigável com Rui Costa (Casa Civil), e são muitos, apostam que tem a disputa presidencial como pano de fundo a campanha do ministro pela escolha de Sidônio Palmeira para a Secom. O burburinho no PT dá conta que o ministro agiu para marcar território como sucessor de Lula quando o presidente pendurar o boné. Apesar do apoio de Costa, o “Dilma de calças”, Sidônio tem o apreço de Lula. O novo ministro trabalhou na campanha que elegeu Rui governador baiano.
Aliado de peso
Lula se livrou de Paulo Pimenta para atender Janja, mas aceitou que os protegidos dela fossem demitidos, como a ex-assessora Brunna.
Malddad no palácio
Hoje, o PT vê Fernando Haddad como nome mais provável para suceder a Lula. O ministro da Fazenda e o chefe da Casa Civil não se bicam.
Amigo do inimigo
Haddad já se irritou com Sidônio antes da posse. Não gostou de juntar o anúncio do corte de gastos com isenção do imposto de renda.
Estrago na imagem
Para Haddad, outra intervenção “inaceitável” de Sidônio foi o recuo na espionagem do pix para tentar conter o estrago na imagem do governo.
Trump é causa e efeito do fracasso da ‘cultura woke’
Analistas de todo o mundo concordam que o presidente Donald Trump (Republicanos), que toma posse nesta segunda (20), teve sua eleição pavimentada pela exaustão dos americanos com a “cultura woke”, versão atual da patrulha ideológica dos anos 1980, que deu ocupação a gente sem importância ou substância, inclusive na imprensa, que viu na atitude policialesca uma forma de obter destaque político e social. O que para alguns parecia o “certo”, deu errado. Agora, até a Disney, controlada pela política woke, após inúmeros fracassos de bilheteria, voltou ao normal.
Existe para entreter
“A política é ruim para os negócios e nossa missão principal deve ser entreter”, disse Robert Iger, CEO da Disney, em festejada reviravolta.
Lixeira como destino
A Disney não suportou fracassos como ‘Indiana Jones 5’, ‘Lightyear’, ‘Elemental’, ‘Um Mundo Estranho’, ‘Desejo’, ‘The Marvels’ e 'She-Hulk'.
Viva Elon Musk
Elon Musk fez o X largar a babaquice woke, sendo depois seguido por Meta, Amazon, Toyota, Honda, Jack Daniel’s, Harley Davidson etc etc.
Congresso derrubaria
Não foi só o desgaste na imagem que obrigou Lula a recuar com o plano de espionar o pix. A equipe de articulação do governo contou os votos e concluiu que a medida ia cair via projeto de decreto Legislativo.
Leite 2026
Nos papos de criar uma federação PSDB, PDT e Solidariedade, manobra dos partidos para escaparem da extinção, os tucanos já apresentam o nome de Eduardo Leite para concorrer ao Planalto em 2026.
Recauchutada
O assunto que domina as rodinhas de política na Bahia não tem a ver com projetos para os baianos, mas com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que deu uma repaginada com direito a botox e lente nos dentes.
Isnaldo em alta
A semana começa com Isnaldo Bulhões (MDB-AL) em alta para substituir o zero à esquerda Alexandre Padilha na articulação política. Há quem jogue contra o alagoano, para quem pode sobrar a liderança do governo.
Racismo na diplomacia
O ano legislativo nem começou, mas já tem ministro com pedido de convocação no Senado. Magno Malta (PL-ES) quer que Mauro Vieira (Relações Exteriores) explique conduta antissemita de uma diplomata.
Acordo sem futuro
O terrorista que sobrou para liderar o Hamas, Khalil AL-Hayya, disse na TV Al Jazeera, do Catar, ao vivo, que tem orgulho do massacre covarde de 1.300 judeus, e ainda prometeu repeti-lo. A declaração do bandido apenas reforça um velho dogma: não se faz acordo com terroristas.
Céu é o limite
Corridos só 20 dias de 2025, a disparada do dólar já obrigou o Banco Central a torrar um naco das nossas reservas internacionais. O Bacen torra nesta segunda mais US$ 2 bilhões para tentar segurar o câmbio.
Devagar, quase parando
Levou quase um mês para o ministro dos Transportes, Renan Filho, finalmente tomar a decisão de suspender o superintendente do Dnit responsável pela ponte que desabou no Tocantins, em 22 de dezembro.
Pensando bem...
...a reunião ministerial vai ter clima de aviso prévio.
PODER SEM PUDOR
Nada como ter paciência
Os desacertos do governo Lula (PT), sem entregar nada de relevante em dois anos, fazem lembrar uma historinha que era contada há tempos, em Brasília, pelo jornalista e advogado Edísio Gomes de Matos. Ele lembrava de um tio, no interior do Ceará, que tinha uma farmácia onde se fazia uma fezinha no bicho. Um candidato a governador fez a campanha anunciando que ia acabar com o jogo do bicho e ganhou. Edísio procurou o tio, preocupado, para saber como ele se sentia diante da vitória do adversário. E o tio, sábio, respondeu: “Não se preocupa, não, menino... Todo governo novo fica velho...”
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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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