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Sarrubbo terá de deixar carreira para virar secretário; confira a coluna desta sexta (19)

“As mães serão chamadas de pessoas que pariram”
Damares Alves (Rep-DF) após controversa cartilha da Saúde sobre puerpério da gravidez

Sarrubbo terá de deixar carreira para virar secretário
O chefe do Ministério Público de SP, Mário Sarrubbo, terá de abandonar a carreira de procurador ou se aposentar para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública, como foi anunciado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. A advertência é do deputado Mendonça Filho (União-PE), autor de ação popular que em março de 2016 anulou a nomeação do procurador Wellington César Lima e Silva como ministro da Justiça de Dilma Rousseff (PT), em lugar de José Eduardo Cardozo.

Constituição proíbe
A Constituição proíbe promotores e procuradores assumirem cargos de ministro, secretário ou chefe de missão diplomática, lembra Mendonça.

A regra é clara
Membro do MP é legalmente proibido de “exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério”.

Decisão foi do STF 
Há inclusive decisão do Supremo Tribunal Federal, de 2007, reafirmando a proibição determinada no artigo 128 da Constituição, parágrafo 5º.

Deu no Xandão
Silva ficou 11 dias no cargo, sucedido por Eugênio Aragão, que, em menos de dois meses, daria lugar a Alexandre de Moraes, hoje no STF.

Marta fez ‘espuma’, mas ainda não se refiliou ao PT
Alardeada nas manchetes como escolhida por Lula para ser a vice em eventual chapa com o deputado de extrema-esquerda Guilherme Boulos (Psol), que ganhou notoriedade invadindo propriedades alheias, e ex-senadora Marta Suplicy ainda não efetivou sua refiliação ao partido. A assessoria do PT informou à coluna que “ainda não recebeu nenhuma confirmação oficial da filiação”. Há resistências no PT para a ex-ministra e ex-prefeita representar o partido na chapa, mas é Lula quem manda.

Politiquês
Presidente do PT de São Paulo, Laércio Ribeiro afirmou que a filiação de Marta Suplicy ao partido “está em processo de burocratização”.

Previsto
Segundo a assessoria do PT em Brasília, a expectativa do partido em São Paulo é que filiação será oficializada “em 2 ou 3 de fevereiro”.

Saída beligerante
Marta foi filiada por mais de 20 anos, mas deixou o partido de forma conturbada e até votou pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Pedagogia da coação
José Medeiros (PL-MT) diz que é emblemática a batida da PF na casa do líder da oposição: “Chamo isso de pedagogia da coação”. O deputado lembra que a Venezuela “começou prendendo o líder da oposição”.

Gaveta cheia
Carla Zambelli (PL-SP) acusa de omissão o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não pautar pedidos de impeachment de ministros do STF. “Somente eu já apresentei seis”, lembra a deputada.

CPI da toga
Citando “ditadura da toga’, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) cobrou a instalação da CPI do Abuso de Autoridade. O requerimento já foi apresentado e aguarda despacho do presidente da Câmara.

Cadê a vacina?
“Vão chamar o Lula de genocida?”, quer saber Bia Kicis (PL-DF) que acusa o presidente Lula de fazer corpo mole na distribuição da vacina contra dengue, já testada e aprovada.

Bolsa crack
Para o vereador Rubinho Nunes (União-SP), o “Bolsa Moradores de Rua” é esquema para entupir ONGs com dinheiro e “dar vida fácil para cracudo”. Lembrou o “Bolsa Crack” de 2014, obra de Fernando Haddad.

Mais uma vez
Voltou a ser destaque nas redes sociais a instabilidade do banco Nubank, cujo aplicativo ficou fora do ar durante a tarde desta quinta-feira (18). Chegou à lista de assuntos do momento do ‘X’, ex-Twtiter.

‘Pessoa’ que pariu
A senadora Damares Alves (Rep-DF) ironizou cartilha da Saúde sobre puerpério que usa pessoa que gesta ou pessoa que pariu. “Aparentemente, as palavras mãe e mulher desapareceram do dicionário

Culpa da assessoria?
Após a derrota para Donald Trump em Iowa, o governador da Flórida, Ron DeSantis, pré-candidato a presidente nos EUA, começou a demitir membros da chamada “sala de guerra” da sua campanha.

Pensando bem...
...viajar pelo Brasil ficou para o ano eleitoral.

PODER SEM PUDOR
Humor na feira

Maurício Fruet era uma figuraça. Sem mandato em 1994, resolveu reformar sua loja, em Curitiba. Vestia roupas velhas e metia a mão na massa. Certo dia, foi caminhando da obra ao escritório. Encontrou um velho amigo, que pareceu chocado com sua roupa surrada. Fruet resolveu pregar uma peça: “A coisa não está boa. Perdi a eleição, estou desempregado, mas vou tocando: vendo laranjas na feira...” Compadecido, o amigo enfiou discretamente em seu bolso uma nota de cem reais. No dia seguinte, às gargalhadas, Fruet o convidou para jantar e pagou a conta usando a mesma nota.


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br 


As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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