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Sucessão de Lira vira ‘calo’ de Padilha na Câmara; confira a coluna desta segunda (22)

“Todo dia Lula libera uma mamatinha para companheiros”
Sen. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre a credencial ostentação para Janja nas Olimpíadas

Sucessão de Lira vira ‘calo’ de Padilha na Câmara
Tentando um ‘armistício' com Arthur Lira (PP-AL), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem mais uma dor de cabeça com o grupo do presidente da Câmara, que pressiona o ministro para o que governo desça do muro e apoie com vigor o nome apoiado por Lira para a sucessão. Escaldado, Lula vetou apoio público e instruiu Padilha para que nem mesmo dê a entender apoio para algum lado, apesar de, ao menos sob reserva, assumir apoiar o eventual indicado de Lira.

Chefinho mandou
Padilha acaba levando a culpa por ter que embarreirar manifestação de apoio, mas o ministro só cumpre ordens do chefe, Lula.

Fim conhecido
É sempre lembrado o “case” Eduardo Cunha, quando o governo Dilma trabalhou contra a candidatura do deputado. A petista acabou impichada.

Bombeiro
Quem tenta abaixar a temperatura é o líder de Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), com bom trânsito entre os colegas deputados.

Dureza
O governo não quer enfrentar clima hostil para vencer ao menos mais duas propostas: reforma tributária e regulação das big techs.

Ramagem ganha outras duas semanas de ‘fôlego’
Ainda sob desconfiança de alas do PL, o deputado Alexandre Ramagem, pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, ganhou ao menos duas semanas de respiro como candidato de Jair Bolsonaro. Nos próximos dias, duas pesquisas de intenção de votos, a primeira na terça-feira (23), dimensionam o estrago que a denúncia de suposta arapongagem na Abin causou na imagem de Ramagem perante o eleitorado carioca.

Operação abafa
A agenda de Bolsonaro e Ramagem nesta semana é para debelar o impacto imediato da denúncia e tentar manter a pré-candidatura de pé.

Segura o nome
A matemática no PL aponta para favoritismo de Eduardo Paes (PSD). Mais uma troca de nome pelo partido pode ser fatal e deve ser evitada.

Se der bom
Superado o desgaste, o PL oficializa o nome de Ramagem com grande evento e presença do clã Bolsonaro em agosto.

Já deu
“Por ter as digitais do PT, o governo Lula só pensa naquilo: poder pelo poder. Custe o que custar a quem que que seja, até aos pobres! Já deu”, desabafou à coluna o senador Eduardo Girão (Novo-CE).

PSDB com PP
Os tucanos no município do Rio de Janeiro fecharam apoio ao deputado federal Marcelo Queiroz, do Progressistas, na disputa pela prefeitura municipal. A vereadora Teresa Bergher (PSDB) será a vice da chapa.

Ele não
Um dos cotados para eventualmente substituir Alexandre Ramagem como candidato de Jair Bolsonaro e do PL a prefeito do Rio de Janeiro é o senador Flávio Bolsonaro, mas o pai prefere o filho no Senado.

Tesoura no detalhe
O Ministério da Fazenda vai detalhar nesta segunda-feira (22) como vai ser o congelamento dos R$15 bilhões no Orçamento. O anúncio, sem detalhes de onde a tesoura ia pegar, deixou a Esplanada atônita.

STF deu aval
Deu em nada tentativa do PT de melar a privatização da Sabesp. O Supremo negou pedido do partido e a fase final de liquidação da estatal pode ser concluída nesta segunda-feira (22).

Busca pelo poder
Para Plínio Valério (PSDB-AM), relator da PEC da autonomia do BC, Lula luta contra a medida “porque busca é pelo poder total. Não pode existir nenhuma instituição no país que viva sem pedir a benção ao presidente”.

Líderes e seguidores
Segundo o dono do X, Elon Musk, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, é o líder mais seguido no ex-Twitter: 100,2 milhões de seguidores. Lula, por exemplo, tem 9 milhões. Bolsonaro tem 12,8 milhões.

Política sem recesso
O recesso parlamentar começou na última quarta (17) e vai até o dia 1º de agosto. Mas até o dia 5 de agosto, partidos e federações precisam escolher candidatos e dia 16 começa a campanha no rádio e na TV.

Pensando bem...
...os negócios, agora, são de Cuba.

PODER SEM PUDOR
Cinco doses de duração

O falecido senador Fábio Lucena, do Amazonas, tinha o hábito de passar o tempo, nos aviões, com um copo de uísque nas mãos – talvez para disfarçar o medo de voar. Quando Tancredo Neves percorria o País, em 1984, para legitimar sua campanha presidencial, Lucena viajava para um comício em Belém (PA) quando um repórter perguntou: “Senador, quantas horas são mesmo de avião entre Brasília e Manaus?” perguntou. “Quantas horas, eu não sei. Só sei que são cinco doses de uísque.
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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br

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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

Enio

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