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Suspeitos no STJ despachavam com advogados; confira a coluna desta quinta (10)

“Vitória da democracia brasileira e do equilíbrio entre os poderes”
Marcel van Hattem (Novo-RS) autor do projeto, aprovado, que limita poderes do STF

Suspeitos no STJ despachavam com advogados
Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) cujos gabinetes estão sob investigação da Polícia Federal, acusados de venda de sentenças, são conhecidos em Brasília por não despacharem com advogados sobre processos. A informação, em tom de queixa, é de advogados que atuam em tribunais superiores, para quem os ministros Nancy Andrighi, Isabel Galotti e Og Fernandes têm reputação ilibada, mas erram ao delegar a assessores o papel intransferível de receber advogados em despachos.

Abuso de confiança
Assessores agora são acusados de abusarem da confiança, negociando com litigantes minutas de sentença a serem assinadas pelos ministros.

Assassinato
A venda de sentenças no STJ foi descoberta pela polícia ao periciar o celular de advogado assassinado em Cuiabá, integrante do esquema.

Contato regular
É comum advogados e procuradores serem recebidos em despachos, mas alguns magistrados não gostam disso, acham maçante. 

Blindagem especial
Está em curso um procedimento preliminar, por isso os suspeitos estão blindados de eventuais mandados de prisão ou de busca e apreensão.

SC se rebela e não irá cobrar DPVAT ressuscitado
O ex-deputado Kennedy Nunes, diretor do Detran-SC, anunciou em vídeo viralizado na internet que Santa Catarina não irá restabelecer a antiga picaretagem do DPVAT, seguro obrigatório de veículos. O governo de Lula (PT), rei da esperteza, não quer o desgaste da cobrança de mais essa taxa e mandou a Caixa transferir o trabalho sujo aos Estados, sob comissão de 1%, com a condição de não contar que é “SPVAT” a parcela única de R$ 60 de cada veículo em janeiro, embutindo-a em outra conta.

Dinheiro fácil
Extinto por medida provisória de Jair Bolsonaro, o DPVAT chegou a faturar por ano R$ 388 bilhões, rateados por um grupo de seguradoras.

Caminho das pedras
Lula ressuscitou o DPVAT como “SPVAT” atendendo ao poderoso lobby das seguradoras, que conhecem o “caminho das pedras” no Planalto.

O trabalho sujo
Para a cobrança abusiva, o Estado precisa fazer “convênio” com a Caixa e transferir a montanha do dinheiro a ser distribuído às seguradoras.

Emergência
O presidente Lula começa nesta sexta (11) a “traqueotomia na pista” de candidatos de esquerda no 2º turno. Vai a Fortaleza (CE), onde André Fernandes (PL) venceu Evandro Leitão (PT) com folga para no 1º turno.

Muleta providencial
“Clima” virou muleta de ministro em Brasília. Como Marina Silva (Meio Ambiente) culpou “mudança climática” pelos incêndios, Fernando Haddad (Fazenda) culpa “questão climática” pela inflação.

Pesquisas SP
Sai hoje (10) a primeira rodada de pesquisas de intenção de voto para Prefeitura de São Paulo. Dois institutos vão divulgar os levantamentos: Paraná Pesquisas e Datafolha.

Meio bom, meio crítica
A ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius foi uma das muitas lideranças brasileiras que voltaram à rede social ‘X’, ontem (9): “Posso entrar no X de novo. Então, bom dia”.

Volta do atraso
O governo Lula deve bater o martelo esta semana sobre a volta ou não do horário de verão. A tendência é que a alteração no relógio volte, mas que o início fique para o ano que vem.

Só em novembro
Dificilmente a CPI das Bets terá alguma atividade de relevância ainda em outubro. A tendência é que espere passar o período eleitoral para garantir os holofotes. A senadora Soraya Thronicke tenta ser a relatora.

Vermelho apagado
O PT de Lula não elegeu um prefeito sequer em sete Estados: Acre, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima. E na Paraíba venceu num único município.

PSDB ainda vs. PT
Apesar de diminuir, o PSDB comemorou os resultados da eleição: 276 prefeitos em 2024. “O partido superou o PT, que elegeu 253 prefeitos, mesmo contando com um fundo eleitoral consideravelmente maior”, diz.

Pensando bem...
...a nova treta com o ‘X’ no Brasil tem data marcada: 2026.

PODER SEM PUDOR
Latinha na cabeça

Secretário de Educação do então governador de São Paulo Geraldo Alckmin, Gabriel Chalita ganhou uma excelente oportunidade de ficar calado. Mas não ficou. Para dar uma mãozinha ao então ministro Paulo Renato (Educação), que bateu boca com a prefeita Marta Suplicy, Chalita a atacou por manter cinquenta “escolas de latinha”, em calorentas instalações de metal. Um assessor o cutucou, na frente de jornalistas: “O governo do Estado tem 200 escolas como essa, secretário.” Chalita engoliu seco e mudou de assunto.

 


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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