TCU usa fake news para ‘sigilo’ de voos da FAB; confira a coluna deste sábado (4)

“Parece a Venezuela, mas é o Brasil de Lula”

Deputado Kim Kataguiri (União-SP) sobre dinheiro público em evento de crime eleitoral

 

TCU usa fake news para ‘sigilo’ de voos da FAB

Liderado pelo ministro Bruno Dantas, o Tribunal de Contas da União (TCU) fez vergonha “autorizando” o que não pode, o “sigilo” sobre uso de jatos da FAB, ignorando lei federal e o princípio da transparência. Além de abdicar do papel fiscalizador, o TCU extrapolou suas prerrogativas para alterar a legislação, alegando uma mentira: supostos “riscos à segurança” das autoridades. Se resta decência aos interessados, eles próprios deveriam desautorizar e exonerar o gesto de bajulação do TCU. 

 

Único risco

A censura do TCU tenta esconder voos já realizados, mostrando que a alegação é falsa. O único “risco” é flagrar uso abusivo de jatos da FAB.

 

Retrocesso

Sem ter a prerrogativa, o TCU fez interpretação criativa da Lei de Acesso à Informação (LAI), levando o País a retroceder no controle de regalias.

 

Botão do pânico

Parece ter provocado pânico entre usuários de jatinhos da FAB auditoria que a deputada Bia Kicis (PL-DF) pediu sobre uso abusivo da mordomia.

 

Os ‘eleitos’

Pela lei, são autorizados a usar aeronaves da FAB os presidentes dos Poderes e ministros, mas exceções foram abertas a membros do STF.

 

Ministro do Trabalho coleciona afirmações tolas

A inesgotável capacidade do ministro Luiz Marinho (Trabalho) de dizer bobagens garantiu a ele o troféu “Idiotice da Semana” com a lorota de que o MST põe comida na mesa do brasileiro e não o agronegócio, que alimenta mais de 1,5 bilhão em todo o mundo. Uma das figuras mais atrasadas do atual governo, Marinho demonstra dificuldade de entender o papel da tecnologia na geração de oportunidades de trabalho, como Uber, e propôs projeto desastroso de “regulamentação” dos aplicativos.

 

Ficou para trás

O atraso do ministro do Trabalho é motivo de piada até entre petistas de São Bernardo (SP), base eleitoral que o tem derrotado a cada eleição.

 

Não sabe o que faz

Agora, Marinho quer regulamentar a inteligência artificial, sem fazer ideia do que se trata. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) tem ideia melhor.

 

Burrice artificial

“Deviam regulamentar a burrice artificial, que usa o artifício da regulamentação a favor do atraso e contra o Brasil”, disse Ciro Nogueira.

 

Seria só loucura?

Recordista em afirmações sem pé e nem cabeça, Silvio Almeida (Direitos Humanos), que no Carnaval sambou ao lado de figuras ligadas a essa área, disse que saidinha de bandidos “fortalece o crime”.

 

Fora da casinha

“Em plena catástrofe vivida pelos gaúchos, falar em futebol é a prova da sua total irresponsabilidade”, disse deputado Sanderson (PL-RS). Para ele, o petista “está totalmente dissociado da realidade brasileira”.

 

Macêdo salvou

Em vez de terceirizar a responsabilidade pelo fiasco de 1º de Maio a Márcio Macêdo (Secretaria Geral), Lula deveria homenagear o ministro, que não escolheu fazer o ato na Avenida Paulista, onde as comparações com as multidões de apoio a Bolsonaro seriam ainda mais humilhantes.

 

Não sabe o que faz

Com primarismo constrangedor, Lula disse no 1º de Maio que, “em nome do emprego”, não haverá desoneração da folha. Nem se dá conta de que a medida extinguirá centenas de milhares de postos de trabalho.

 

Docilidade é fraqueza

O sempre dócil presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, virou motivo de chacota no Planalto, que vazou a fofoca de que ele se queixou a Lula por não haver recebido “nem mensagem de whatsapp” informando que haveria recurso à parceria do STF para anular a lei da desoneração.

 

História que se repete

As hostilidades a judeus, nos protestos contra o governo de Israel, fazem lembrar a caçada nazista que resultou no holocausto. Nos EUA, alunos reconhecidos como judeus são atacados, impedidos de assistir aulas.

 

Reajuste

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou o novo salário-mínimo do estado, R$ 1.640, valor 16% superior ao salário-mínimo nacional. A proposta será votada na Assembleia.

 

Longe do Planalto

Está marcada para a terça (7), às 10h, reunião do presidente da Câmara, Arthur Lira, com deputados da Frente Evangélica para discutir imunidade parlamentar e proibição de pregações em presídios, entre outros temas.

 

Pensando bem...

...se tudo é política, nada é político.

 

PODER SEM PUDOR

Lei de palanque

Candidato a prefeito de Catolé do Rocha (PB) nos anos 1960, Benedito Alves Fernandes, o Biu Fernandes, encerrou a campanha usando a famosa expressão do Direito: “Dura Lex Sed Lex” (“A Lei é dura, mas é a Lei”). Como o povão não entendeu, Biu resolveu traduzir a frase: “Lutarei até morrer!”. Depois deputado estadual pelo DEM, hoje União Brasil, Biu deve ter lido que, quando se trata de punir poderosos, como diria Fernando Sabino, a expressão mais adequada é “dura lex sed latex” (a lei é dura, mas estica).

___

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

www.diariodopoder.com.br

 

As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

 

Veja também

Safra recorde deve frear inflação de alimentos após pressão da seca
preços

Safra recorde deve frear inflação de alimentos após pressão da seca

Premiação destaca projetos de estímulo ao uso de bicicleta nas cidades
bicicleta

Premiação destaca projetos de estímulo ao uso de bicicleta nas cidades

Newsletter