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Viagens custam mais do que prevenção a desastres; confira a coluna desta terça (16)

“O problema foi o cadastro ou o corte de recursos?!”
Deputado Osmar Terra (MDB-RS) após o cano em 40% das famílias no Bolsa Família

Viagens custam mais do que prevenção a desastres
Mesmo com regiões do Brasil novamente debaixo d’água, o governo Lula (PT) gastou mais dinheiro público, em 2023, bancando viagens do presidente, assessores, servidores e “convidados especiais”, do que com investimento em ações de proteção e defesa civil. O Portal da Transparência aponta: o governo bateu recorde e gastou R$ 1,73 bilhão com viagens. Ações para enfrentar tragédias receberam: R$ 1,05 bilhão.

Proporção
O montante que o governo Lula 3 investiu em ações que protegeriam contra o impacto das chuvas representa 60% dos gastos com viagens.

Dissecando
Na farra das viagens, o pagador de impostos arcou com R$ 1,03 bilhão só com diárias. Outros R$ 691 milhões foram gastos com passagens.

Gastam sem dó
Engrossam o caldo da gastança viagens esbanjadoras como a de Lula e Janja a Nova Iorque (setembro). Foram R$ 7,3 milhões por cinco dias.

Emagreceu
Para 2024, o orçamento é ainda menos generoso do que o gasto em 2023. A previsão é de que a despesa fique em R$ 669,9 milhões.

Embaixada estimula consumo em Lisboa; cuidado
Após a brutal taxação de compras no exterior, lesando cidadãos de baixa renda, o governo Lula (PT) vai à caça da classe média, que o presidente já admitiu odiar. Agora, “estimula” o consumo de quem viaja ao exterior, certamente para tomar mais algum. Em Lisboa, a embaixada do Brasil apoia promoção exclusiva na megaloja El Corte Inglés, templo do consumo de brasileiros: para cada 700 euros (R$ 3.736) em compras (com cartão), o abestado ganha cesta de produtos no valor de 100 euros.

Eles querem o IOF
Fazendo brasileiros consumirem mais em Portugal, a embaixada ajuda a tirar deles 4,38% de IOF, taxa sobre cada compra com cartão de crédito.

Só cartão de débito
A única “arma” do turista é cartão de débito, com 1,1% de IOF, em contas facilmente abertas em bancos digitais como Avenue, C6, Nomad etc.

Ninguém é bobo
Brasileiros fazem piada da esperteza: estão embutidos na compra de 700 euros os produtos da cesta que a embaixada oferece aos desavisados.

Te cuida, Solimões
A afirmação oligofrênica de Aniele Franco, atribuindo as chuvas no Rio a “racismo ambiental”, levou o palestrante Horacio Hudson a perguntar no X: o que a ministra fará quando descobrir “que o rio Negro não se mistura ao rio Solimões”? Mole, ela acusará o rio por racismo hídrico.

Estelionato Air
Cliente “elite black” (epa!) do voo 3265 da Latam pagou mais por assento na primeira fila, mas foi engabelado. Perdeu o dinheiro e a paciência ao ouvir da funcionária: “se o senhor quiser embarcar, será na fileira 10”.

Explica aí, ministro
“Casa de ferreiro, espeto de pau”, indignou-se Rosângela Moro (União-SP) após a revelação de que o sobrinho de Fernando Haddad (Fazenda) chefia empresa que movimenta bilhões sem pagar imposto no Brasil.

Debutante
Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) finalmente conseguiu ser recebido em despacho privado por Lula. Foram 124 dias em banho-maria até o presidente encontrar tempo e disposição para receber o auxiliar.

Davos x Brasília
Lula escalou Celso Amorim para ir a Davos no fórum econômico, apesar de o aspone nada entender do tema. Chanceler de enfeite, Mauro Vieira passou a tarde fazendo sala para Santiago Peña, presidente paraguaio.

Biden quer distância
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fechou o ano sem dar a mínima ao Brasil. Foi ao Camboja, Lituânia, Vietnã, Cisjordânia e outros 20 países, mas não pôs os pés por aqui.

Passa o cadeado
O deputado estadual por São Paulo Guto Zacarias (União), ao ouvir o “racismo ambiental”, pérola da ministra Anielle Franco, tem outra proposta para a pasta, “quer ajudar o povo? Acaba com essa porcaria”.

Reservas engordaram
As reservas internacionais mantidas pelo Banco Central do Brasil atingiram a marca de US$ 355 bilhões no mês passado, um aumento de US$ 24 bilhões em relação a janeiro, quando Lula assumiu o mandato.

Pensando bem...
...pesquisa ruim sobra até para o Papa.

PODER SEM PUDOR
Sai uma Braamantárctica!

Lucídio Portella Nunes era governador do Piauí, em 1982, quando participou da inauguração de uma fábrica da Antarctica. Ele carregava a fama de maltratar a língua pátria e cometer gafes, o que, aliás, nunca dificultou nem mesmo a eleição de presidente da República. Lucídio saudou, em seu discurso: “Agora temos uma fábrica da Antarctica para tomar Brahma a valer!” O que na época foi gafe, hoje certamente seria recebido como uma sacada inteligente pela Ambev, a empresa que atualmente produz as duas marcas.


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br

 

As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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