Esta semana, participando da reunião da FBN – Family Business Network da Irlanda, a Agenda 2021 – ESG foi amplamente discutida assim como sua importância e próxima relação com as empresas familiares.

Listo algumas questões discutidas que terão grande impacto nas empresas familiares:

- A pandemia criou uma situação de urgência para preparar a próxima geração de herdeiros e acionistas, agora, mais nova em termos de faixa etária;

- A urgente e imediata incorporação da ESG no planejamento estratégico;

- Definição e limites do termo “Living at work” ou “Morando no Trabalho”;

- Fortalecimento do lema “Support Local, Buy Local, Hire Local” ou “Apoie Local, Compre Local e Contrate Local”;

A sigla, em inglês, ESG - Enviromental Social and Corporate Governance ou, no português, MGS - Meio Ambiente, Governança Corporativa e Social, é utilizada pelos gestores de bens e investidores para avaliar o comportamento corporativo e determinar o futuro da performance financeira. 

Os indicadores de ESG de performance incluem a sustentabilidade, ética e governança corporativa como a gestão da pegada de carbono, cuidando para que os sistemas estejam funcionando, garantindo assim a accountability (tradução livre: responsabilização sobre os atos).

Mas afinal, qual a diferença entre ESG e CSR?

CSR – Corporate Social Responsability ou RCS – Responsabilidade Corporativa Social foi desenvolvido por empresas e o meio acadêmico, que investiram muito tempo desenvolvendo estas políticas.

CSR é uma forma de regulação própria que garante o impacto positivo das ações da empresa sobre o meio ambiente, consumidores, comunidades e esfera pública.

Perceberam a diferença? É curioso ver onde estes dois acrônimos (ESG e CSR) coalescem.

ESG e CSR se encontram na necessidade de pensar e agir estrategicamente na visão de longo prazo.

Tendo isso em mente, uma dúvida não me sai da cabeça: - Quem pagará a conta final da COVID19, dos enormes gastos e subsídios praticados, hoje, pelos governos?

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