Holocausto e os jovens...
O ser humano tem memória curta e, apesar de estarmos vivendo na “era do conhecimento”, não estamos melhores como indivíduos.
Verifica-se que a ignorância sobre o Holocausto tem aumentado. Tem sido observada uma nova onda de antissemitismo expressivo na Alemanha.
Nos Estados Unidos, um estudo recente, conduzido em 2018, demonstrou que 66% dos chamados millennials/geração Y/geração da internet não conseguiam identificar que
Auschwitz era um campo de concentração.
Uma pesquisa recente da CNN, na Europa, revelou que um terço dos participantes de uma enquete, envolvendo 7.000 europeus em 7 países, sabiam “apenas algo ou nada” sobre o Holocausto. Na França, 20% dos jovens adultos entre 18 e 35 anos nunca ouviram algo sobre o Holocausto.
"Vai e procura os campos, a natureza e o Sol: vai, procura a felicidade em ti e em Deus. Pensa no que é belo e que se realiza em ti e à tua volta, sempre e sempre de novo" -Anne Frank
Procurei alguma pesquisa que pudesse demonstrar como estaríamos em relação ao conhecimento do Holocausto, no Brasil, sem sucesso.
Como podemos esquecer o genocídio de mais de 6 milhões de judeus? Como esquecer tantos outros atos criminosos cometidos por ambos os lados, Eixo e Aliados, envolvidos na segunda guerra.
Alguns estudos comprovam que, o aumento do desconhecimento sobre fatos como o Holocausto, tem relação direta e proporcional com o aumento de casos de antissemitismo.
Sou árduo defensor de que as escolas deveriam melhorar e valorizar matérias como História e Filosofia.
"A educação (boa) é a base de uma sociedade mais justa e sem violência. „Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana" - Anne Frank
A geração Y (também chamada geração do milênio, geração da internet, ou Millennials) é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, como Don Tapscott, à corte dos nascidos após 2000, ou seja, a partir de 2001.
Empresário há 35 anos e Presidente do Iperid (primeiro THINK TANK do Nordeste) – Instituto de Pesquisa Estratégica em Relações Internacionais e Diplomacia, Rainier Michael tem ampla experiência em trocas internacionais. O trabalho realizado por ele junto ao consulado esloveno, e designado “Diplomacia Econômica”, interpreta sob uma visão humana o desenvolvimento e o crescimento do Nordeste. Paulista de nascença, Michael se mudou para Pernambuco há dez anos, quando seus negócios no Estado cresceram de forma a tornar indispensável sua presença aqui. Seu comparecimento nos mercados pernambucanos, entretanto, é mais antigo do que isso. Antes de assumir o consulado, já era representante da DBG - Sociedade Brasil-Alemanha no Nordeste. É destacável, também, sua atuação enquanto presidente do Rotary Club Recife Boa Viagem. ([email protected])
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