O mundo tem fome #4
O desafio de uma produção de alimentos sustentáveis para uma população mundial que
chegará a 10 bilhões de pessoas em 2050.
Dentre todos os desafios da humanidade, a questão alimentar é o maior de todos.
Apenas para um breve subsídio da enormidade deste desafio, o planeta, após 2050, precisará dobrar sua produção alimentar.
Considerando a rápida urbanização, aumento do consumo de água potável, uma produção sustentável precisará sobrepor obstáculos como os efeitos negativos da mudança climática global bem como a limitação de recursos naturais.
"A água rega, o Sol cria." (provérbio)
Mesmo se considerarmos o avanço da produtividade e da tecnologia na agricultura, assim como o aumento do padrão de vida, aumentando o leque de alimentos disponíveis à população em geral, ainda existem importantes questões como:
- Com o desenvolvimento das economias mundiais, o consumo de alimentos processados, altamente calóricos, está sobrepondo a ingestão de alimentos básicos (não processados). Consequentemente, temos um aumento no consumo de óleos vegetais, açúcares e carne. Apenas nestes últimos 50 anos, tivemos um acréscimo de mais de 100%;
- 70% dos alimentos serão produzidos nos países em desenvolvimento, futuramente;
- A irrigação representa 70% da água consumida no mundo.
Nesse cenário, o Brasil e a Argentina despontam como grandes e estratégicos “players” produtores.
"A água é o sangue da terra." (provérbio)
Empresário há 35 anos e Presidente do Iperid (primeiro THINK TANK do Nordeste) – Instituto de Pesquisa Estratégica em Relações Internacionais e Diplomacia, Rainier Michael tem ampla experiência em trocas internacionais. O trabalho realizado por ele junto ao consulado esloveno, e designado “Diplomacia Econômica”, interpreta sob uma visão humana o desenvolvimento e o crescimento do Nordeste. Paulista de nascença, Michael se mudou para Pernambuco há dez anos, quando seus negócios no Estado cresceram de forma a tornar indispensável sua presença aqui. Seu comparecimento nos mercados pernambucanos, entretanto, é mais antigo do que isso. Antes de assumir o consulado, já era representante da DBG - Sociedade Brasil-Alemanha no Nordeste. É destacável, também, sua atuação enquanto presidente do Rotary Club Recife Boa Viagem. ([email protected])
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