Uma imagem postada em maio deste ano, durante uma reunião de negociação de comércio em Washington, entre o representante do governo Chinês e Americano, chamou a atenção de alguns internautas e de poucos jornais.

Podemos tirar várias conclusões, mas a que chamou atenção de conhecedores da história é um determinado momento que levanta “fantasmas antigos” de séculos atrás.

A fotografia em questão foi tirada na ponta da mesa de negociação deste encontro, e circulou, rapidamente, na mídia chinesa: Weibo. Na ocasião, em Washington, o governo chinês buscava entrar em consenso com o governo americano para não travar uma guerra comercial.

A imagem foi postada junto a uma foto do ano de 1901, tirada em Beijing, quando representantes da Dinastia Qing Qing e das forças coloniais assinaram um acordo para acabar com a chamada rebelião ”Boxer”, um violento levante contra a grande influência externa na China. Agora, passados mais de cem anos, a foto atual demonstra a vitalidade e capacidade de se reinventar de uma sociedade, ao longo de sua história.

A imagem foi postada junto a uma foto do ano de 1901, tirada em Beijing, quando representantes da Dinastia Qing Qing e das forças coloniais assinaram um acordo para acabar com a chamada rebelião ”Boxer”.

O mundo mudou, e para aqueles que ainda continuam a segurar o bastão pela força e não pela competência, os ventos das mudanças que aparecem no horizonte serão duros e implacáveis.

“Mudança é um processo e não um evento”. Anônimo

Desqualificar uma pessoa de não inovadora por usar terno e gravata carrega o mesmo peso de qualificar alguém como inovador apenas por usar shorts e havaianas. A busca por inovação não começa com a desqualificação de alguém ou algo, mas sim da valorização e da capacidade de agregar a diversidade criando equilíbrio no processo.

“Velhos caminhos não abrem novas portas”. Anônimo

*Empresário há 35 anos e Presidente do Iperid (primeiro THINK TANK do Nordeste) – Instituto de Pesquisa Estratégica em Relações Internacionais e Diplomacia, Rainier Michael tem ampla experiência em trocas internacionais. O trabalho realizado por ele junto ao consulado esloveno, e designado “Diplomacia Econômica”, interpreta sob uma visão humana o desenvolvimento e o crescimento do Nordeste. Paulista de nascença, Michael se mudou para Pernambuco há dez anos, quando seus negócios no Estado cresceram de forma a tornar indispensável sua presença aqui. Seu comparecimento nos mercados pernambucanos, entretanto, é mais antigo do que isso. Antes de assumir o consulado, já era representante da DBG - Sociedade Brasil-Alemanha no Nordeste. É destacável, também, sua atuação enquanto presidente do Rotary Club Recife Boa Viagem. ([email protected])

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