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As mulheres são as arquitetas de um mundo mais justo e solidário

Que este mês não tenha sido apenas de celebração mas também de reflexão

Projeto Amor Forte nos Torrões, Zona Oeste do Recife, liderado por Adriana e Gabriela, que faz parte do Programa Cais - Reprodução

 

No mês dedicado às mulheres, é imperativo refletir sobre o papel essencial que elas desempenham, especialmente no cenário do empreendedorismo social e das iniciativas de impacto em nossas comunidades locais e na Região Metropolitana do Recife. Uma estatística impressionante: atualmente, 60% dos líderes de projetos no programa são mulheres. São elas que lideram a mudança e impulsionam transformações significativas em suas comunidades, abraçando causas importantes, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030.

O empreendedorismo social e comunitário, muitas vezes, tem sido impulsionado pela sensibilidade, determinação e senso de missão únicos das mulheres. Recentemente, pude testemunhar isso pessoalmente ao visitar a iniciativa "Amor Forte" nos Torrões, Zona Oeste do Recife, liderada por Adriana e Gabriela, que faz parte do Programa Cais, uma iniciativa notável que faz parte do ecossistema da Rede Muda Mundo, proporcionando não apenas a capacitação profissional, mas o suporte direto a líderes sociais, negócios sociais e outras iniciativas comunitárias. Elas possuem a missão de cuidar de mulheres com mais de 50 anos, criando programas de bem-estar e revitalização de praças e parques da sua região.

Como representante ativo do ecossistema de impacto e inovação do Brasil, é meu dever reconhecer e celebrar o papel crucial das mulheres e de sua liderança na construção de um mundo mais equitativo, solidário e acolhedor. A disparidade salarial de gênero e a falta de equidade no mercado de trabalho são apenas algumas das muitas barreiras que ainda precisam ser superadas.  À medida que celebramos este mês com afeto e admiração, é igualmente importante destacar a urgência da justiça e da defesa dos direitos das mulheres. 

No entanto, é fundamental reconhecer não apenas as mulheres, mas também sua força, determinação e resiliência incomparáveis na busca por uma sociedade mais justa e inclusiva. No final do dia, são elas que nos ensinam as lições mais valiosas sobre autocuidado, saúde mental e emocional. Que este mês, que está prestes a terminar, não tenha sido apenas de celebração, mas também de reflexão e ação em prol da igualdade e do reconhecimento pleno do papel das mulheres em nossa sociedade.

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