Análise: a variante Delta e a inovação
Ouvi de Pablo Spyer, economista e um dos maiores influenciadores do mercado financeiro, sócio da XP, que a variante Delta não vai atrapalhar a evolução dos mercados em países desenvolvidos. Viva! Um bom sinal porque o Brasil segue tendências e nós que estamos de olho no comportamento do consumidor, que diretamente impacta na velocidade de colocar pra fora ou não (da prateleira) os bens consumo.
A inovação será responsável pela retomada da indústria automotiva ainda mais generosa e rica em tecnologia, a partir do último trimestre, ainda que seja em terceira marcha, mas bastante lucrativa em função dos insumos, techs ou não, dolarizados, na faixa dos R$ 5 o dólar ante aos R$ 5,80 praticado um dia desses.
Os fabricantes, por outro lado, além de justificar o momento atrelado à moeda norte- americana, levantam as mãos para se queixar da falta de semicondutores e a dificuldade que é empatar o jogo com as big techs, as grandes empresas de tecnologia que vivem, em sua maioria, no Vale do Silício, e praticamente moldam a forma de viver, consumir e trabalhar das pessoas.
Ou vocês acham que os carros conectados do Brasil, por exemplo, foram criados porque as montadoras são boazinhas? Nada disso. Os olhos dos compradores precisam brilhar dentro da embalagem e não somente do lado de fora.
Abra o que está no interior da caixa do celular e surpreenda-se, com ou sem polêmica, o que me fez lembrar da Apple e seu Iphone sem o conector gratuito que passou a ser vendido como integrante do F&I (acessórios e serviços agregados).
E pode apostar, será assim com boa parte dos carros, sem multimídia de série, “dando opção” a um novo tipo de aumento de preço. Tecnologia não pode ser on demand muito menos opcional para o cliente que não abre mão da inovação.
Veja também
Adolescente de 13 anos é morta a tiros em residência em Itamaracá; polícia investiga caso
