Análise: Os tempos modernos do transporte eletrificado para a carga

Novo e-delivery é o primeiro caminhão 100% elétrico fabricado no Brasil - Divulgação/Volkswagen

Caronas, quem aqui há uma dezena de anos imaginaria um caminhão 100% elétrico concebido e produzido no Brasil? O e-Delivery nasceu e nós vamos dirigi-lo, provar boa parte dos 250 quilômetros de autonomia e fazer contas. 

Porque as duas versões, de 11 toneladas, 4X2 e 14 toneladas 6X2 custam entre R$ 780 mil e R$ 980 mil, valores que se distanciam das pequenas empresas e são mais “acessíveis” aos gigantes como Ambev, Coca Cola e JBS, por exemplo. Firmas que já se conectaram ao propósito da sustentabilidade e que estão surfando por esse mar já faz um tempinho. 

Os caminhões urbanos fazem parte de um mercado extremamente importante na indústria. Veja que nas ruas você, uma hora ou outra, enxerga o HR ou o Bongo, da Hyundai e Kia, respectivamente. E ambos custam muito menos.

Movidos a diesel, na casa dos R$ 141 mil, o chassi cabine. Eles poderão ser híbridos mais na frente? Sim e tomara que a legislação colabore e estabeleça isso. Elétricos? Nem tão cedo. Caro demais ainda. Nesse time ainda devo incluir os modelos da Iveco, Renault e Mercedes. 

Imagine que um dia, as áreas de carga e recarga eram ocupadas por trucks enormes, mas era o que tinha para o momento. Hoje, o cenário é completamente outro. Merece aplausos a iniciativa da Volkswagen Caminhões, que passa a oferecer uma oportunidade zero emissões e rica em tecnologia e design. 

Agora é esperar que os produtos se tornem acessíveis em outra faixa de preço onde comerciantes de médio e, quem sabe ainda mais na frente, pequeno porte possam investir no produto.

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