Caoa Chery adota layoff e Mercedes-Benz dá férias a funcionários por falta de semicondutores
Segundo a Caoa Chery, a razão para o layoff é a falta de semicondutores no mercado
Em meio à crise de semicondutores, a fábrica da Caoa Chery, em Jacareí (SP), apresentou proposta de layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho) ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
A proposta da empresa é de que cerca de 450 dos quase 700 trabalhadores da planta de Jacareí entrem em layoff.
Nesta sexta-feira (25), o Sindicato aprovou em assembleia a proposta da montadora. "A aprovação, entretanto, está condicionada à aceitação da empresa ao pagamento do 13º salário aos trabalhadores que tiverem o contrato temporariamente suspenso", informa o Sindicato.
Segundo o sindicato, a proposta da Caoa Chery prevê 52 dias de layoff, podendo ser encerrado ou estendido de acordo com a situação do mercado, 60 dias de estabilidade durante e após a volta ao trabalho e o pagamento de 100% do salário líquido.
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O programa de layoff deve ter início em março.
Segundo a Caoa Chery, a razão para o layoff é a falta de semicondutores no mercado, que influencia diretamente na produção dos automóveis. Na planta de Jacareí, são fabricados os modelos Tiggo 2, Tiggo 3x, Arrizo 5 e Arrizo 6 pro.
Mercedes-Benz
A Mercedes-Benz vai dar férias a 600 trabalhadores na planta de São Bernardo do Campo (SP). A razão é a mesma da Caoa Chery - falta de semicondutores. Segundo o site Automotive Business, os funcionários ficarão fora por 12 dias, entre 14 e 25 de março.