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Carros importados da Europa terão redução de 50% no imposto. Será que baixa o preço?

Novo modelo Audi Rs3 SB - Divulgação/Audi

Nesta semana, o Ministério das Relações Exteriores divulgou o planejamento de redução tarifária visando o acordo que está sendo fechado entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Caso seja selado, este acordo reduzirá pela metade o valor da alíquota normal, tendo tarifa de importação de 17,5%, válida por 7 anos. Após os sete anos com cota prevista no acordo, começará a redução da tarifa até chegar a zero nos oito anos seguintes. 

Entre os países sul-americanos beneficiados com o acordo, a Argentina terá cota anual de 15.500 veículos, o Uruguai de 1.750 e o Paraguai de 750. Todos seguindo o mesmo regime aplicado ao Brasil. Em relação aos demais locais de importação, como os Estados Unidos, China e Japão, as tarifas permanecem em 35% do Imposto de Importação e não devem sofrer alterações. 

Para se ter uma ideia, grandes fabricantes como Porsche, BMW, Mercedes, Audi, entre outras, pagam um imposto cheio de 35%. Com o acordo, a tendência é que a competitividade desses modelos seja ampliada. 

Com o acordo, o Brasil deve ficar com 32 mil unidades de um total de 50 mil carros enviados ao Mercosul. Caso a quantidade seja excedida, o valor de 35% será aplicado aos modelos. Coreia do Sul e Estados Unidos cobram o mesmo percentual de importação.

 

 

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