Falta de componentes e crise energética prejudica setor de veículos

Carros sofrem com falta de componentes - Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

Com a falta de componentes que prejudicam as montadoras, o segmento de veículos vem sofrendo com um menor volume de vendas. Para se ter uma noção, no primeiro semestre de 2021, cerca de 201 mil unidades deixaram de ser vendidas aqui no Brasil, segundo a Fenabrave. 

"Em razão de dificuldades de componentes, muito em fornecimento de semicondutor e lockdown, com o número de colaboradores reduzidos, foram menos horas para fabricação de veículos”, explica
 
Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, a matéria prima para produção dos carros está em aumento. “Em grande virtude, o aço e borracha estão em escassez. Com a falta, o preço sobe. Acreditamos que os preços ainda podem ser reajustados”, afirma.  

Ainda de acordo com projeção do presidente da Fenabrave, a expectativa é que a falta de semicondutores seja normalizada já a partir de abril de 2022. 

Risco hídrico 
“O risco hídrico vai nos levar a uma elevação do preço da energia muito forte, isso impacta os custos de produção e vai contribuir para que a aceleração que vinha acontecendo não ocorra. Isso se dá, pelo fato de produtos que ficarão mais caros”, detalha a consultora macroeconômica parceira da Fenabrave, Tereza Fernandez. 

"Com a pandemia, as cadeias produtivas pararam. E como é cadeia, quando uma para, as outras também param", acrescenta Tereza.

Veja também

Governo detalha liberação de R$ 1,7 bi do orçamento de 2024
ECONOMIA

Governo detalha liberação de R$ 1,7 bi do orçamento de 2024

GT de Economia Global faz última reunião antes de cúpula do G20
G20

GT de Economia Global faz última reunião antes de cúpula do G20

Newsletter