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Instituto SENAI de Inovação para TICs cria solução para reconhecer falhas em processo automotivo

É um reconhecimento automático de falhas que ocorrem no processo de pintura

Instituto SENAI de Inovação para TICs - Divulgação

Em mais uma iniciativa voltada para a elevação da competitividade do setor automotivo brasileiro, o Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) irá desenvolver uma solução capaz de aprimorar o processo de inspeção da qualidade das montadoras de automóveis do País. Estimado em R$ 3,1 milhões, o projeto será desenvolvido em Aliança Industrial com o Instituto SENAI de Tecnologia da Informação e Comunicação do SENAI Paraná, dentro dos próximos 24 meses. 

Em linhas gerais, o projeto consiste na criação de um software que irá permitir o reconhecimento automático de falhas que ocorrerem no processo de pintura automotiva. Quando pronta, a solução irá integrar o processo de qualidade da montadora, aperfeiçoando a inspeção dos produtos, hoje realizada visualmente. Para isso, serão adotadas tecnologias como visão computacional, aprendizagem de máquina e inteligência artificial.   

Aprovado no Programa Rota 2030, a ideia da solução nasceu a partir de uma demanda da Renault do Brasil, montadora que mantém um complexo industrial em São José dos Pinhais, no estado do Paraná.

De acordo com Thiago Canselher, engenheiro de Projetos na Renault, o desenvolvimento de uma solução para detecção de defeitos na pintura se mostrou uma alternativa viável ante as opções de altíssimo custo existentes no mercado. O projeto, que será implantado inicialmente na fábrica paranaense, foi um dos selecionados na categoria Rota 2030 Empreendedorismo Industrial - Aliança Automotiva. 

“Esse projeto eleva os nossos níveis de inovação dentro do manufacturing da Renault do Brasil e nos torna cada vez mais competitivos e comprometidos com a qualidade do nosso produto final”, afirma. 

O objetivo é que, ao fim, a solução possa beneficiar toda a cadeia automotiva nacional. “A solução a ser desenvolvida é potencialmente escalável às outras indústrias que fazem parte do setor automotivo e pode, inclusive, ser adaptada e utilizada em outros contextos, como na identificação de falhas de peças e componentes”, explica Diego Moura, pesquisador industrial do ISI-TICs.  

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