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Por escassez de chips, Mercedes corta produção na Alemanha e Hungria

Mercedes-Benz pausa temporariamente produção na Alemanha e Hungria - Divulgação/Mercedes-Benz

A empresa alemã Mercedes-Benz paralisou as produções em sua fábrica na Hungria e reduziu em três unidades na Alemanha de forma temporária devido a falta de semicondutores no mercado. 

Segundo a Daimler, dona da Mercedes, não tem como dar uma previsão de quando a escassez de suprimentos dos componentes deve acabar. "A situação ainda é incerta e estamos reavaliando o que isso vai significar para a produção da Mercedes-Benz", disse um membro da Daimler ao portal de notícias Automotive News Europe.

Em Sindelfingen, na Alemanha, a produção só foi interrompida em algumas áreas e a montadora deve continuar construindo os carros de luxo que fazem enorme sucesso pela marca. Na unidade onde são construídos os carros elétricos da empresa, a produção não será afetada e deverá ser priorizada. 

Essa crise de semicondutores não afeta apenas a Mercedes. No Brasil, a General Motors foi uma das empresas a anunciar uma suspensão temporária de algumas fábricas, que atingiu inclusive a produção do Chevrolet Tracker e da linha Onix, parada desde abril. Além da GM, a Volkswagen, Hyundai e outras montadoras também sofreram pausas em suas produções por causa da escassez desse componente. 

No caso da Volkswagen, a produção do Gol e Voyage na planta de Taubaté e dos modelos Fox e T-Cross, em São José dos Pinhais, também foram afetadas e tiveram suas produções suspensas por 20 dias. Na montadora sul-coreana, a Hyundai, a fábrica de Piracicaba (SP) teve sua atividade suspensa ao final de junho, mas retornou neste mês de forma reduzida para a produção do HB20 e Creta.

Segundo a assessoria imprensa da Mercedes-Benz no Brasil, o “fornecimento de matérias-primas segue sendo um grande desafio para todas as fabricantes desde 2020 e a Mercedes-Benz monitora constantemente os processos de abastecimento e de produção, com o objetivo de minimizar as dificuldades de abastecimento da rede global e local.”

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