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Vai pegar a estrada? Saiba como dirigir corretamente para economizar gasolina

Consumo de combustível com ar-condicionado é uma das dicas

Posto de gasolina - Fernando Frazão/Agência Brasil

Final de ano é tempo de presentes, viagens, confraternizações e muitas festas. Não há orçamento que dê conta de tanta soma numa mesma época. E se você ainda planeja pegar a estrada para encontrar a família, ainda é preciso encaixar os custos da viagem nessa conta. Há, entretanto, formas de economizar nessa despesa rodoviária. Independentemente se a distância que você vai percorrer neste final de ano, a forma de condução do carro influencia bastante no consumo de combustível.

É importante saber ler o tacômetro ou conta giros do seu carro. Se você não conhece ainda, ele é um instrumento no painel do carro que mostra quantas rotações por minuto o motor do carro está girando. Através do conta giros sabemos, por exemplo, se estamos trocando de marcha na hora certa e aproveitando o melhor desempenho do carro, ou ainda se estamos usando ele com o objetivo de conseguir o melhor consumo. 

Como a ideia aqui não é a busca pelo melhor desempenho, mas sim a economia de combustível, o mais correto é avançar de marcha quando o ponteiro do conta giros ficar entre 2.000 e 2.500 RPM. Dessa forma, o motor trabalhará sempre em baixas rotações e, consequentemente, poupar alguns litros de combustível ao longo da viagem.

E se o carro tiver câmbio automático? Nesse caso, o controle do conta giros está no pedal do acelerador. Na maioria dos modelos atuais já estão programados a fazer a troca de marcha na faixa das 2.000 RPM. Mas claro que isso vai depender da aceleração que você  busca. Pise de forma moderada no pedal direito e você irá poupar combustível. Mas se a transmissão sentir que o carro precisa de mais força, seja para ter mais velocidade ou para subir uma ladeira, por exemplo, a mudança da marcha será adiada para uma rotação mais alta, na casa entre 4.000 e 5.000 RPM.

E o ar-condicionado?

Muita gente também se engana na relação do uso do ar-condicionado e o consumo de combustível. Claro que o equipamento – essencial nessa quente época do ano – exige mais do motor e pede mais gasolina. Entretanto, baixar os vidros para desligar o ar-condicionado nem sempre vale a pena. Em velocidades superiores a 90 km/h, o arrasto aerodinâmico gerado pelas janelas abertas resultam em maior esforço do motor do que se o ar-condicionado estivesse ligado.

 

 

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