5 formas de investir seu dinheiro em 2023
Todos os anos surgem dúvidas comuns, de como eleger os melhores investimentos para o ano que está iniciando e isso se deve às diversas inseguranças econômicas que vivenciam no Brasil ou no exterior. O ano de 2023 pode ser um ano de boas oportunidades para os investidores.
Sabemos que antigamente o acesso a ações, fundos mútuos, títulos e outros ativos financeiros de empresas estrangeiras era restrito a investidores estrangeiros muito ricos e ditos qualificados, cujos investimentos ultrapassavam R$ 1 milhão. Com o desenvolvimento das bolsas de valores e as mudanças do mercado financeiro nos últimos dois anos, atualmente o investidor mais modesto pode comprar títulos do mundo todo por apenas R$ 50, e a começar a investir com até menos de R$ 50.
Entretanto para ter sucesso nos investimentos é preciso se manter atualizado diariamente sobre o mercado e prever os movimentos e oscilações que o mercado apresenta, monitorar indicadores e índices como as bandas de bollinger auxilia no entendimento dos cenários de compra e venda de ativos.
Renda fixa como opção de investimento
A renda fixa é uma alternativa de investimento bem vista para 2023, tendo em vista o cenário volátil do período pós-eleição, bem como a alta da taxa básica de juros. Investir em renda fixa se tornou sinônimo de maior segurança para quem investe.
Vale ressaltar que, nem sempre a rentabilidade será fixa, pois alguns títulos variam a sua rentabilidade de acordo com o índice que está atrelado. O que diferencia a renda fixa da renda variável é por ser menos volátil como a bolsa e outros ativos da renda variável. Na renda fixa existem três tipos de ativos.
Fixo: fixa a taxa de juros para um determinado período de tempo;
Pós-Fixado: retorno após o vencimento do contrato e geralmente atrelado a algum indicador macroeconômico como o CDI;
Híbrido: Determinado como a soma da taxa prefixada inicial com a taxa pós-fixada, geralmente associada ao IPCA.
Para investidores que querem iniciar seus investimentos na renda fixa, os títulos do tesouro nacional são os papéis mais indicados, por permitirem diversificações com outros investimentos que estejam atrelados à taxa pré-fixada e ao IPCA. O CDB é outro ativo que merece destaque, pelas taxas serem melhores que do Tesouro.
Investimentos na renda variável
Com a perspectiva dos juros se manterem elevados em períodos mais longos em 2023, o momento pede um pouco de cautela, pois o ano pode não ser dos melhores para a renda variável. Mas para os investidores que optam em investir nos ativos de renda variável, as melhores opções são por aqueles que vem apresentando melhores performances no mercado.
Fundos ETF
Os chamados fundos ETF - Exchange Traded Funds - que fundos de índice, fundos de investimentos que são negociados na bolsa de valores como uma ação. Nesse caso, comprar o ETF Ibovespa é o mesmo que comprar o índice Ibovespa inteiro com uma ação. Já temos ETFs disponíveis no Brasil da Nasdaq, SandP, DAX, Topix e vários outros grandes índices globais do mercado de ações.
Multimercados
Os ativos do Multimercado são uma mescla de ativos da renda fixa com ativos renda variável e devem seguir em crescimento em 2023. Esses produtos fecharam 2022 com 13,31% da posição mais alta no CDI de 12,33% e podem manter o brilho em 2023, a julgar pela realidade.
Ações
Diferente dos outros anos, 2023 será um ano de alta dos juros e crescimento econômico mais lento, segundo gestores. As ações de dividendos podem obter retornos mais altos do que outras ações no mercado. Além de oferecer mais estabilidade e segurança, as ações mais promissoras são as commodities, mas evite investir em ações de companhias estatais.
Fundo de investimento imobiliário
O fundo imobiliário é mais sensível as oscilações dos juros e o cenário é favorável para os chamados fundos de tijolo e convencionais, esse tipo de investimento é substituído por um ativo relacionado ao setor imobiliário.
O pagamento de dividendos dos fundos físicos deve ser mais atrativo neste ano, já que as projeções apontam para um cenário de juros altos e continuidade da pressão inflacionária.
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