Controlar gastos está mais fácil para os brasileiros, segundo pesquisa
O método mais utilizado pelos entrevistados para registrar sua movimentação financeira é o caderno de anotações, com 33% de citações. As planilhas no computador é o instrumento preferido para 20% das pessoas ouvidas, enquanto um a cada 10 (10%) registram as receitas e despesas nos aplicativos de smartphones. O cálculo de cabeça foi citado por 19% dos consumidores. Há ainda 13% que simplesmente não adotam qualquer método e 3% que pedem para outra pessoa fazer.
Dos 806 casos estudados, apenas 56% dos que fazem controle planejam gastos do mês com antecedência. Em contrapartida, 62% sentem dificuldades para administrar finanças. Tanto é que 36% desses entrevistados vão registrando os gastos pessoais conforme eles ocorrem e outros 8% só anotam os gastos após o fechamento do mês. As justificativas mais comuns são não ver necessidade do controle de todos os gastos, pois eles podem ser feitos de cabeça (23%), não conseguir ter disciplina (18%), preguiça (12%) e falta de tempo (11%).
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Como a desinformação às próprias finanças é um problema crônico no Brasil, incluir a educação financeira como tema na formação escolar é fundamental, explica o educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli. O caminho é rever gastos e cortar despesas, não tem milagre. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.