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Empresas juniores como oportunidade de crescimento para estudantes

Marina Moura, da Brasil Júnior - Divulgação

Com o objetivo de incentivar o empreendedorismo e promover cada vez mais o aprendizado além da sala de aula, a Empresa Júnior vem se surgindo cada vez mais como uma boa opção de integrar o universitário com o mercado de trabalho. O setor que está cada vez mais em alta somente em 2019 desenvolveu cerca de 23 mil projetos, faturando R$ 45 milhões no ano, de acordo com a Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior). 

Segundo a Brasil Júnior, até o ano de 2019 o País contava com 926 empresas juniores abertas, e mais de 22 mil universitários associados espalhados em 171 instituições de ensino. Somente em 2018, o mercado movimentou R$ 29,3 milhões com 18,3 mil projetos realizados, e a boa expectativa por bons desempenhos do setor se dá pelos bons números já apresentados. Em Pernambuco, o mercado já faturou R$ 1,5 milhão com cerca de 400 projetos em 2019.

De acordo com a presidente do conselho da Brasil Júnior, Marina Moura, o movimento permite que os estudantes possam ter uma melhor preparação para o mercado de trabalho. “O movimento é universitário, qualquer pessoa de uma universidade, desde que tenha empresa júnior, pode entrar. É sobre independência, empreendedorismo, fazer as coisas com as próprias mãos, isso muda muito a vida da pessoa dentro da universidade, mudando também depois da universidade, que muitas empresas foram fundadas após o movimento”, declarou. 

Marina conta que no setor, as pessoas conseguem atuar de uma melhor forma, desenvolvendo novas habilidades. “No movimento desenvolvemos habilidades e isso por conta da liderança desenvolvida dentro da empresa júnior, é como se fosse uma empresa normal, cargos, posições diferentes. A pessoa na área vai conseguir liderar, vender um projeto, lidar com clientes, executar os projetos, aprender na prática, ele vende serviços, projetos, produtos, de acordo com o curso vinculado”, disse. 

Por fim, a presidente do conselho da Brasil Júnior, aponta que o objetivo é fazer com que as pessoas estejam mais incluídas no mercado. “Faz a pessoa aprender muito na prática, lutamos pela inclusão produtiva. Dentro da empresa se aprende coisas básicas, como reunião, liderar e ser liderado, ajuda muito a ir para o mercado de trabalho e ser empregado mais fácil. A intenção é preparar cada vez mais, para mudar o Brasil”, finalizou. 

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