Folha Finanças esclarece sobre como investir seu dinheiro
Neste espaço, você encontra esclarecimentos de especialistas sobre como investir o seu dinheiro. Nesta semana, quem responde é Rita Pedrosa, economista (UFCG), mestre em engenharia de produção (UFPE), professora da UNIFG e consultora financeira e avaliadora de projetos sociais pelo Itaú Social. Mande sua pergunta também para [email protected] ou para o WhatsApp (81) 9479-6141.
Tem alguma orientação em relação à quantia a ser colocada na poupança? (Pedro Gonzalez)
Caro leitor, a quantia para se colocar na poupança não tem valor mínimo ou máximo, até porque a caderneta de poupança não tem incidência de tributos, como o imposto de renda, a não ser, o seu informe na declaração anual de IR caso o poupador seja obrigado. Não precisa começar com muito na poupança, comece com um mínimo que você tenha disponibilidade e vá depositando até chegar a um ponto de segurança para sua emergência. A nossa orientação é você levar em consideração alguns fatores para determinar o valor que você iria começar a depositar na poupança, como: sua estabilidade empregatícia ou outra fonte primária de renda; o seu nível de despesas fixas de cada mês, as expectativas de gastos extras e o seu padrão de vida desejado. Lembre-se que no cenário econômico atual e os patamares mínimos históricos da taxa Selic não têm favorecido a rentabilidade real da poupança.
Quais as melhores situações para fazer um consórcio? (Júlio Siqueira)
Caro leitor, primeiramente é importante ter em mente que o consórcio é um investimento a médio e longo prazos, que permite o cliente se programar para adquirir um bem, dependendo do valor que os integrantes de um consórcio pagam a cada mês, um deles é sorteado e recebe a carta de crédito para adquirir o bem, ou pode dar um lance maior para aumentar suas chances de ser contemplados. No geral, as melhores situações para fazer um consórcio é para quem pode esperar de fato, uma vez que a contemplação da carta de crédito pode sair apenas no final do prazo contratual. O consórcio também é interessante para as pessoas que não tem um montante suficiente para dar uma entrada ou fazer o pagamento à vista e quando as parcelas do consórcio cabem no seu orçamento, além disso é vantajoso para aqueles que não queiram ficar descapitalizado. Se você quiser um investimento de baixo custo, o consórcio é interessante, uma vez que não tem pagamento de juros altíssimos como outros investimentos, apenas o valor das parcelas preestabelecidas e a taxa fixa da administradora, além de ter uma maior flexibilidade no uso do crédito.