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Golpes financeiros cada vez mais recorrentes demandam atenção redobrada

8 mil tentativas de golpes são registradas por minuto no Brasil, de acordo com o Valor Investe

PixPix - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Os golpes financeiros têm se tornado cada vez mais sofisticados, à medida que a tecnologia avança e as transações online se multiplicam. No Brasil, é registrado um número alarmante de 8 mil tentativas de fraudes por minuto, de acordo com o Valor Investe, o que destaca a urgência de se manter vigilante no ambiente digital.

Regiane Nascimento, gerente de Controles Internos da Sicredi Expansão, alerta que o melhor método de proteção é a informação.

“A educação financeira e digital é essencial para evitar cair em golpes. Muitas vezes, os criminosos exploram a confiança ou o desconhecimento das pessoas. Por isso, é importante ficar atento a mensagens que exigem respostas rápidas, ofertas irresistíveis ou pedidos de dados sensíveis por telefone”, aconselha.

Fraudes no Pix

Entre os golpes mais comuns, estão as fraudes envolvendo o Pix, em que os criminosos criam histórias falsas para induzir as vítimas a realizarem transferências, como pedidos de ajuda de amigos ou ofertas tentadoras. Outro golpe recorrente é o do falso motoboy, onde golpistas se disfarçam de funcionários de bancos e coletam cartões das vítimas para fazer transações fraudulentas.

O WhatsApp também tem sido utilizado por criminosos para aplicar golpes financeiros. No app de mensagens as contas são hackeadas e usadas para solicitar dinheiro de contatos pessoais, além de boletos falsificados que redirecionam o pagamento para contas de criminosos. 

“Manter-se informado sobre as táticas usadas pelos golpistas e adotar boas práticas de segurança digital são fundamentais para proteger seu patrimônio”, destaca Regiane.

Proteção 

Para se proteger, Regiane orienta adotar algumas medidas preventivas: sempre confirmar as informações diretamente com a pessoa ou instituição envolvida, evitar clicar em links desconhecidos e nunca compartilhar dados pessoais, como senhas ou códigos de segurança, por qualquer meio de comunicação.

É importante lembrar que bancos e cooperativas financeiras nunca pedem informações confidenciais por telefone ou mensagem. Outro ponto fundamental é manter os dispositivos sempre atualizados, com programas antivírus ativos, além de configurar a autenticação em dois fatores nos aplicativos. 

Se acontecer algo suspeito, a recomendação é agir rapidamente, contatando a instituição financeira para relatar o incidente e registrando um Boletim de Ocorrência com todos os detalhes possíveis. “A melhor forma de se proteger é prevenir-se. Se algo parecer bom demais ou muito urgente, desconfie”, conclui Regiane.

 

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