Santander lança Guia que ajuda na declaração de investimentos no Imposto de Renda
O Guia Completo traz as novidades sobre a Declaração de Imposto de Renda em 2023
Nesta quinta-feira (18), faltando poucos dias para o prazo final de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, o Santander Brasil lançou o Guia IR, um documento elaborado por especialistas do banco para auxiliar os investidores com dúvidas sobre como declarar seus investimentos. O guia oferece um passo a passo sobre quais produtos de investimentos estão sujeitos a imposto e como devem ser incluídos na declaração. Além disso, o texto aborda as novas regras para os investidores.
Segundo o Santander, a principal mudança deste ano “é favorável ao pequeno investidor que atua na bolsa de valores”. Agora, somente aqueles que venderam ações totalizando mais de R$ 40 mil ou obtiveram lucro em qualquer proporção nessas vendas precisam prestar contas ao Fisco. Antes, o contribuinte era obrigado a declarar qualquer valor obtido em operações na bolsa.
O Banco também diz que para investimentos no exterior, também houve alterações. Apenas ativos como juros, fundos, dividendos, aluguéis, participação nos lucros ou aplicações no exterior com ganhos de até R$ 6 mil no ano serão isentos.
Sobre valores acima desse limite, a instituição garante que incidirão alíquotas de 15% para ganhos até R$ 50 mil e 22,5% sobre o que ultrapassar os R$ 50 mil no ano. Anteriormente, ganhos de até R$ 35 mil mensais não eram tributados. Já investimentos em renda fixa, como títulos do Tesouro, CDBs, COEs, fundos de investimento, fundos imobiliários, ETFs e planos de previdência privada, devem ser declarados no imposto de renda caso o investidor tenha recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
Benefícios
Quanto aos benefícios fiscais, o Santander afirma que aqueles que investiram em um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) até 27 de dezembro do ano anterior poderão obter vantagens. Nessa modalidade, as contribuições realizadas podem ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda, até o limite de 12% da renda bruta tributável anual, incluindo aportes em planos de dependentes.
“Se alguém teve uma renda bruta anual de R$ 200 mil, poderia aplicar até R$ 24 mil em um PGBL, valor que seria deduzido da renda bruta. O resultado seria uma base de cálculo do imposto de R$ 176 mil, gerando uma economia de R$ 6.600,00 no total do imposto devido para quem opta pelo formulário completo”, disse o Santander Brasil. Eles acrescentam, que o uso adequado do PGBL pode resultar em uma redução do imposto devido ou até mesmo em um aumento no valor a ser restituído.
De acordo com o Banco, uma alternativa adicional para economizar com o Plano de Previdência é escolher a tabela regressiva do Imposto de Renda (para contribuições esporádicas).”Isso ocorre porque esse formato leva em consideração o tempo de permanência de cada contribuição, e quanto mais tempo o valor permanecer investido, menor será a alíquota de imposto cobrada no momento do resgate ou recebimento dos recursos como renda”. Nos primeiros dois anos, a porcentagem de IR é de 35%, mas pode diminuir para 10% se a pessoa mantiver os valores investidos no plano por 10 anos.
Por outro lado, o Santander recomenda o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) para aqueles que fazem a declaração pelo modelo simplificado, são isentos ou já realizaram uma contribuição de 12% da renda no PGBL e desejam investir mais. Eles afirmam que ambos os planos possuem outra vantagem, que é a ausência do chamado come-cotas (antecipação do recolhimento do IR em investimentos financeiros), o que permite reinvestir os recursos no próprio plano de previdência.
Para acessar o Guia Completo, clique no link a seguir: https://www.santander.com.br/blog/guia-declaracao-imposto-renda