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Veja quais são os seis passos para regularizar uma dívida

Cerca de 5% dos consumidores do país conseguiram quitar as dívidas - Felipe Ribeiro/arquivo folha
Apesar do percentual médio de 5% dos consumidores do país que conseguiram quitar dívidas em atraso - e o número é considerado expressivo, já que é a maior alta desde setembro de 2015 -  41% da população adulta do país, entre agosto e julho, ainda está inadimplente. Os dados foram apontados pelo Indicador de Recuperação de Crédito mensurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)

Os números são obtidos a partir das exclusões de registros de inadimplência mediante pagamento integral da dívida ou renegociação do débito. A abertura do indicador mostra que o volume de quitação de dívidas foi mais expressivo na região Centro-oeste, que cresceu 12,39%, seguida do Sudeste (8,31%) e do Nordeste (7,09%). Já nas regiões Norte (-10,38%) e Sul (-3,10%) houve queda na quantidade de inadimplentes que regularizaram sua situação financeira.

Do total de inadimplentes que quitaram suas pendências em agosto, a maior parte (44%) tem entre 30 e 49 anos. A segunda faixa que mais recuperou crédito é a dos que têm mais de 65 anos (13%), seguido dos devedores com idade entre 18 e 29 anos (12%). Já a abertura por gênero mostra uma leve predominância de mulheres entre os devedores que mais colocaram suas contas em dia, com 52% de participação contra 48% dos homens.

Entre todas as dívidas que foram pagas em agosto, 55% são com instituições bancárias, como faturas de cartões de crédito, cheque especial, financiamentos, empréstimos e seguros. O segundo tipo de dívida em atraso que mais foi colocada em dia é com companhias de serviços básicos, como água e luz, que representam 26% do total de pendências quitadas. Em terceiro lugar aparecem as dívidas regularizadas no crediário ou boleto no comércio, com 10%. Já as pendências com empresas de telecomunicação, como contas de telefonia, TV por assinatura e internet, representaram um total de 3% em fevereiro. 

O dados completos levantados pela CNDL e SPC Brasil podem ser acessados no endereço https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos

A seguir, veja quais são os seis passos que podem auxiliar na regularização de uma dívida

- Identificar o tamanho da dívida: consumidor deve calcular exatamente o quanto deve. Se não souber ao certo, o recomendável é procurar os credores para descobrir;

- Analisar o quanto pode pagar por mês: saber o quanto possui para negociar é fundamental ao discutir a dívida com o credor. Se o valor não for suficiente, vender algum bem ou procurar renda extra por meio de ‘bicos’ pode ser uma alternativa;

- Aprender a priorizar a dívida: as dívidas que possuem maiores taxa de juros deve e que implicam corte de serviços em caso de não pagamento devem ser priorizadas;

- Negociar o valor da dívida de forma realista: assim como consumidor tem interesse em regularizar sua situação, o credor também quer reaver uma pendência. Por isso, vale a pena tentar negociar. Mas o consumidor só deve propor um acordo que ele consiga cumprir;

- Trocar uma dívida cara por outra mais barata: se não houver dinheiro para quitação integral da dívida, o consumidor deve propor uma mudança no tipo de financiamento, procurando alternativas mais baratas. Um bom exemplo é trocar a dívida do cartão de crédito por um crédito consignado, que cobra juros mais baratos;

- Fazer portabilidade de crédito: também é possível encontrar um banco que aceite financiar a dívida em condições melhores que o atual banco, reduzindo o custo dos juros.

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