Alergia a pets: é possível conviver com a condição?

Medidas preventivas e tratamento garantem um ambiente saudável para pets e seus tutores

Pessoas alérgicas podem conviver com pets desde que sejam tomados cuidados específicos - Andres Ayrton / Pexels

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Pets se fazem presentes em milhões de casas brasileiras, conforme o Censo Pet do Instituto Pet Brasil (IPB). Saber conviver com esses animais é corriqueiro e cotidiano, menos para quem ter alergia. Cerca de 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). Para quem é diagnosticado com alergia desencadeada por pets é um risco à saúde ter esses pequenos seres amados próximos.

Mas, diferentemente do que muito se pensa, não é impossível conviver de forma saudável com os animais se você tiver alergia. Medidas preventivas e tratamento garantem um ambiente saudável para pets e seus tutores. 
 

“Atualmente, com os cuidados necessários e o uso dos produtos corretos para a prevenção de crises, é possível criar um ambiente saudável para o convívio de pets e seus tutores”, informou Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop. 

A especialista reforça que, após a identificação dessa sensibilidade, é fundamental adaptar o espaço de convívio, assegurando a saúde dos tutores e seus bichinhos. Com isso, a probabilidade de crises se reduz, já representando um avanço significativo.

Como identificar?

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas frequentemente incluem espirros, coceira nos olhos, tosse, congestão nasal e erupções cutâneas. Quando expostas a alérgenos provenientes de pelos ou saliva de animais, algumas pessoas podem experimentar um desconforto.

Para o diagnóstico, é aconselhável procurar um médico alergologista. Testes cutâneos e sanguíneos específicos podem ser realizados para identificar a presença de anticorpos específicos para alérgenos animais, ajudando a confirmar a causa das reações.

“Vale ressaltar que, observar os padrões de sintomas pode fornecer pistas importantes. Por exemplo, a condição pode piorar em ambientes onde há a presença de animais de estimação e melhorar quando a pessoa está distante deles. Manter um diário dos sintomas e atividades diárias pode ajudar no processo de identificação”, explicou Julinha.

Qual é o tratamento indicado?

A profissional revela que, diante desse panorama se destacar cada vez mais no Brasil, o mercado de saúde & bem-estar tem buscado alternativas de solução. Somado ao uso de produtos adequados para prevenção, Lazaretti reforça que existem outros cuidados a serem tomados. Manter áreas específicas da casa, como quartos ou salas de estar, livres de animais de estimação, é um exemplo, ao oferecer zonas de refúgio para pessoas com alergias. Realizar limpezas frequentes, incluindo aspiração de tapetes e móveis, é fundamental para reduzir a presença de pelos de animais no ambiente.

A profissional indica que investir em purificadores de ar equipados com filtros HEPA pode auxiliar na remoção de alérgenos do ar, enquanto higienizar os animais regularmente (banhos uma vez na semana para cães e pentes para gatos) contribui para a redução de pelos soltos. Também são recomendadas consultas médicas regulares para monitorar sintomas e ajustar o plano de tratamento conforme necessário, o qual pode incluir o uso de medicamentos, como anti-histamínicos, para controlar os sintomas alérgicos.

Ao adotar essas práticas, é possível criar um ambiente mais favorável, permitindo que as pessoas alérgicas desfrutem da companhia de seus bichinhos.

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