Animais resgatados precisam de mais cuidados, atenção e carinho
Não é indicado oferecer comida em excesso para animais resgatados das ruas
Como as condições de vida de um animal na rua não asseguram segurança alimentar, higiene e proteção, quando esses animais são resgatados, é preciso ter uma atenção maior com sua saúde e nutrição. Além de carinho e abrigo, o animal resgatado precisa passar por uma revisão veterinária e receber uma alimentação adequada para que a mudança na sua vida seja feita da forma menos traumática para seu corpo.
"O primeiro passo é levar seu novo amigo a um médico-veterinário para verificar seu estado de saúde e realizar todos os exames necessários”, afirma Flavio Silva, médico-veterinário da PremierPet.
Com a devida atenção, o veterinário deverá orientar o tutor sobre a alimentação mais adequada para a faixa etária, o porte, o nível de atividade física, bem como as condições fisiológicas e corporais do animal.
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Por mais que a intenção seja boa, não é indicado oferecer comida em excesso para animais resgatados das ruas, pois o animal não possui o costume de comer com tanta frequência e pode passar mal. O ideal é oferecer alimento e água em pequenas porções ao longo do dia.
Se o animal estiver abaixo do peso, a nutrição adequada promoverá aos poucos ganho de peso e massa muscular, deixando-o cada vez mais ativo e saudável. Em caso de orientação veterinária, o animal desnutrido pode receber suplementos vitamínicos, minerais ou energéticos.
O pet não pode consumir refeições humanas. As necessidades alimentares de cães e gatos são diferentes das pessoas e eles precisam de alimento específico para suprir sua demanda de vitaminas, gorduras, carboidratos, proteínas e fibras. Além disso, muitos dos ingredientes utilizados para humanos podem ser tóxicos ao animal, como o alho e a cebola
"Tutores que têm o cuidado de oferecer alimentos completos e balanceados para seus pets, como os das categorias super premium, sem dúvida estão garantindo a eles uma vida mais saudável e feliz", informa o veterinário.
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