Ceratoconjuntivite seca: saiba mais sobre a famosa síndrome do olho seco em cães
São sintomas: incômodos com a luz, coceira, córnea opaca, vermelhidão, inchaço, lesões e secreções
Mais comum em cães de focinho achatado, a ceratoconjutivite seca se caracteriza pela redução na produção de lágrimas pelos caninos. Conhecida como "doença do olho seco", ela é causada pela destruição imunemediada das glândulas lacrimais, o que faz com que a córnea resseque e manifeste a síndrome. Se não tratada, a doença pode compremeter permanentemente a visão do pet.
De acordo com Silvana Badra, médica-veterinária e gerente de produto pet da MSD Saúde Animal, animais como shitzus, buldogues e pugs apresentam maior risco para o desenvolvimento de doenças nos olhos, principalmente a ceratoconjuntivite.
"O que acontece é que esses pets podem trazer o problema no DNA ou pela anatomia dos olhos, já que seus olhos são proeminentes (saltados), o que favorece o surgimento de disfunções oftalmológicas", explicou a veterinária.
Os sinais clínicos da ceratoconjuntivite seca são: incômodos com a luz, coceira, córnea opaca, perda do brilho, vermelhidão, inchaço, lesões e secreções. Para o diagnóstico, que é simples e rápido, é mensurado o volume de lágrimas produzidas em cada olho pelo pet.
Por mais que a doença seja mais comum em cães, sua aparição também pode ser registrada em gatos. O aparecimento de sintomas deve ser acompanhado por um médico veterinário oftalmologista para diagnóstico correto.
"É importante que o tutor sempre faça consultas preventivas no oftalmologista do pet para identificar qualquer problema antes mesmo que ele se agrave. Cuidar dos olhos do pet é tão importante quanto cuidar de qualquer outra parte do corpo", informou Silvana.