Cuidados e prevenção: o que fazer em cada fase da vida do seu filhote?
Primeiros cuidados são importantes para garantir toda uma vida saudável para o animalzinho
O início da vida de um filhote é um período crucial que estabelece a estrutura para sua saúde e bem-estar quando adulto.
Compreender as necessidades do cãozinho ou gatinho logo no princípio pode ajudar a evitar complicações e garantir que o novo integrante da família tenha uma vida saudável e equilibrada.
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De acordo com o médico-veterinário Pedro Risolia, da Petlove, as ponderações com os filhotes devem começar antes mesmo de sua chegada.
“Entender a sua realidade é essencial antes de tomar qualquer decisão. Alguns detalhes como, onde ele vai morar, se é um espaço seguro, quais serão os custos financeiros e de tempo que vai demandar, são primordiais para entender se é o momento certo de assumir essa responsabilidade”, explicou.
Com a chegada do filhote ao lar, é essencial compreender e atender às necessidades particulares de cada fase de seu desenvolvimento para garantir que ele cresça saudável e feliz.
Filhotes são mais frágeis, então o acompanhamento veterinário é uma das primeiras preocupações que o tutor deve ter. Saber para qual veterinário levar em caso de acidentes ou enfermidades repentinas já livra o tutor do desespero ao não saber o que fazer quando o pet precisar de ajuda.
Em casa, algumas adaptações serão necessárias para que o animal fique confortável, como tapetinho higiênico para cães ou caixa de areia para gatos.
O animal não vai aprender a usar o item de primeira, mas o tutor deve levá-lo ao "banheirinho" sempre que o pet fizer as necessidades. Essa atitude ajuda para mostrar que aquele é o lugar correto.
“Desde o momento em que o filhote entra em sua nova casa, é importante iniciar o treinamento para que ele aprenda a fazer suas necessidades no local apropriado. A consistência nesse treinamento é muito importante, pois ajuda a estabelecer uma rotina e a minimizar acidentes, facilitando a adaptação do pet ao novo ambiente”, completou Risolia.
O protocolo vacinal é extremamente importante para que o animal esteja protegido. Para cães, esse protocolo pode levar até 16 semanas para ser concluído.
Nesse período não é indicado que o pet tenha contato com o ambiente externo, pois o contato com outros animais pode pôr em risco sua saúde.
Doenças para quais outros animais adultos já estão imunes, podem ser fatais para filhotes.
A respeito de vacinas de cada espécie, o cão deve ser coberto com a vacina múltipla (V8 ou V10) a partir do intervalo de 6ª semana até 8ª semana de vida; enquanto o esquema vacinal dos gatos deve incluir a vacina múltipla (V3, V4 ou V5). As duas espécies devem ainda receber a antirrábica a partir da 16ª semana, sendo obrigatório por lei.
Dentre as principais doenças em filhotes caninos podemos citar Cinomose, Parvovirose, além de doenças oriundas de parasitas como pulgas, carrapatos que podem ser transmitidos pelo ambiente ou via outros animais infectados. Há ainda verminoses, que podem surgir de modo parecido, cujo vetor da doença podem ser mosquitos ou pulgas.
Para filhotes de gatos, o risco desde doenças que possuem vacinas como a rinotraqueíte e vírus da leucemia felina (FeLV), até o vírus da imunodeficiência felina (FIV), a peritonite infecciosa felina (PIF), além da necessidade de prevenção a vermes e parasitas, que respectivamente, podem gerar verminoses e ectoparasitoses.
Em todos os casos e para ambas espécies, recomenda-se um acompanhamento médico-veterinário para que se possa realizar a prevenção com vacinas de forma adequada.