Dia do Gato: eles são líquidos e têm sete vidas? Entenda os mitos que rodeiam os bichanos
A anatomia do felino possibilita que ele suporte quedas e outros acidentes sérios sem morrer
O clássico mito sobre as sete vidas de gatos tem como maior inspiração as características corporais desses animais tão amados. Nesse Dia Mundial do Gato, vamos compreender um pouco mais sobre o reflexo de endireitamento, que ajuda o animal a "cair de pé" e sua clavícula única, que torna o animal extremamente flexível, ao ponto de ser chamado de "líquido".
Um gato possui 230 ossos. Para se ter ideia, um humano possui 206. Os ossos dos gatos são leves, porém resistentes, o que facilita sua mobilidade corporal.
A resistência do gato ao cair de costas, principal característica relacionada ao mito das sete vidas, se dá por uma reação involuntária corporal. No momento em que o gato começa a cair, há um reflexo de movimento para que ele gire o corpo e posicione os pés na direção do chão, o que é chamado de "reflexo de endireitamento".
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Além disso, os gatos não possuem clavícula, mas sim uma pequena cartilagem clavicular que não se conecta com os outros ossos, possibilitando que o animal possa passar por alguns lugares muito estreitos sem sofrer danos. Essa característica faz com que gatos sejam chamados de "líquidos", pois passam por pequenas brechas. Veja um exemplo:
É importante ressaltar que, diferente do que o mito dissemina, os animais possuem apenas uma vida. Infelizmente, o mito das "sete vidas" coloca em risco a saúde do animal, pois pessoas podem praticar violência com os felinos para "provar" que ele tem ou não mais de uma vida. A expectativa de vida dos gatos é de, em média, 15 anos, que devem ser vividos com respeito e as melhores condições possíveis de vida.
Outras características de gatos
Companheirismo
Gatos são animais companheiros. Eles costumam se adaptar à rotina do tutor, principalmente em horas de trabalho. Seja correndo durante o trabalho doméstico ou dormindo durante o expediente de trabalho remoto, gatos ficam próximos de seus tutores.
Independência
Para quem quer um animal que não dê tanto trabalho na hora de ir ao banheiro, ter gato é ideal. Os bichanos costumam usar caixinhas de areia, que precisam ser limpas com frequência, para urinar ou defecar.
Com relação a levar os animais para passear, você só precisa levar seu gato para passear se quiser. Há uma nova tendência entre tutores com relação a passear com seus gatos, mas o animal não necessita explicitamente da ação.
Até no quesito banho o gato é independente. Bichanos passam de 25% a 30% do seu tempo realizando autolimpeza, com lambidas pelo corpo inteiro. A estratégia de higienização faz com que banhos em gatos sejam praticamente descartáveis, salvo alguns casos de orientações de um profissional veterinário.