Envelhecimento saudável: uma atenção especial é necessária quando pets ficam idosos
Por via de regra, a ida ao veterinário precisa ser mais frequente tanto para cães quanto para gatos
Assim como as pessoas, os pets também precisam de cuidados especiais quando ficam idosos. A demora no diagnóstico de algumas doenças e falta de acompanhamento preventivo adequado podem acarretar perda da qualidade de vida desses animais, que sem dúvida já fazem parte das famílias de seus tutores.
Confira algumas dicas para garantir um envelhecimento saudável para seu cão ou gato:
É importante entender que, quando atingem uma idade avançada, tanto cachorros quanto gatos exigem ainda maior atenção e cuidados. Os felinos, por exemplo, apresentam sinais de envelhecimento a partir dos sete anos. Já para considerar um cachorro idoso, é preciso levar em conta a raça e o porte — geralmente, cães de médio e pequeno portes tendem a ter uma vida mais prolongada que os de grande porte. Mas, de forma geral, por volta dos seis, sete anos, os cachorros também já são considerados idosos.
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Segundo Gabriela Martins de Araújo, médica veterinária da VetBR, quando o animal envelhece, pode haver mudanças no seu comportamento, que precisam estar no radar do tutor para que não passem despercebidas.
"São comuns alterações metabólicas e físicas, como sonolência excessiva. Com a visita periódica ao veterinário, possíveis diagnósticos e acompanhamentos são realizados de forma mais assertiva e atualizada através, por exemplo, de uma série de exames como: hemograma, urinálise e coproparasitológico. Além disso, exames de ultrassonografia e radiografia revelam possíveis alterações nos órgãos e na estrutura óssea", explicou a médica.
Doenças como síndrome da disfunção cognitiva, endocrinopatias, neoplasias, além de doenças cardíacas e problemas renais, são as mais comuns nessa faixa etária. Por isso, com a chegada da senioridade é importante que os tutores estejam atentos à saúde de seus animais de estimação e busquem acompanhamento veterinário regularmente. Os profissionais também podem fazer recomendações específicas e verificar a necessidade de cuidados extras com a alimentação, vacinação, exercícios, suplementos ou medicações que ajudam a melhorar a qualidade de vida do animal idoso.
É importante lembrar que, se o pet apresentar dificuldades para se deslocar e subir escadas, rampas podem facilitar a locomoção e tornar a vida dele mais confortável e segura, com maior autonomia e independência. As adaptações podem contribuir para a prevenção de lesões e evitar o agravamento de problemas de saúde já existentes.
Vale lembrar de prestar bastante atenção ao local em que o pet está descansando ou dormindo. Com a idade mais avançada, o metabolismo acaba ficando mais lento e o animal pode vir a sentir mais frio e desconfortos decorrentes do clima. Por isso, é recomendável proporcionar uma estrutura coberta e aconchegante, principalmente quando os animais dormem do lado de fora das casas.