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Fogos de artifício podem provocar parada cardiorrespiratória em pets, alerta especialista

Barulhos muito altos podem causar estresse físico e psicológico em cães e gatos 

Pets sofrem com barulhos altos de fogos com estampido - Divulgação

Com a chegada do fim de ano, muitas pessoas insistem em comemorar com fogos de artifício. Contudo, os barulhos causam diversas reações desagradáveis em pets e pessoas com sensibilidade auditiva. O problema é tão grave que já motivou a proibição desse tipo de celebração em vários estados durante o Réveillon. No Recife, capital pernambucana, por exemplo, o uso de fogos com estampido é proibido. Acontece que barulhos muito altos podem causar traumas irreversíveis aos animais - em alguns casos, as explosões podem provocar distúrbios cardíacos. 

Réveillon em Boa Viagem


A proibição também beneficia pessoas com alta sensibilidade auditiva, como idosos, bebês e pessoas que tem Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), visto que grande parte dessa população possui hipersensibilidade ao som


De acordo com a veterinária Joana Barros, da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa, os animais têm ouvidos mais aguçados do que os dos humanos. Sendo assim, barulhos com mais de 60 decibéis equivalem a uma conversa em tom muito alto, podendo causar estresse físico e psicológico. Esse tipo de barulho pode deixar os animais de estimação desorientados, levando a fugas perigosas.

“Eles podem tentar quebrar vidros de janela, passar por portões e acabarem se cortando.” 


Além disso, os pets podem ter problemas de saúde graves devido ao medo do barulho, indo, inclusive, a óbito em poucos minutos.

“Quando eles escutam a queima de fogos eles podem ficar com tanto medo que isso pode gerar uma parada cardiorrespiratória em decorrência do aumento dos batimentos cardíacos”, alertou a especialista. 


Para ajudar a amenizar os impactos dos fogos, Joana indica o uso de alguns artifícios naturais.

“Pode ser dado chá de camomila em uma diluição adequada, vai dando aos poucos durante o dia. Outra opção, é usar também homeopatia, aromaterapia e florais de Bach. Isso tudo pode ser consultado com o veterinário que atende o seu animal”, aconselhou a veterinária. 

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