Gatos e bebês: convívio é benéfico, diz pediatra; conheça história de família que incentiva relação

Ao contrário do que muito se fala sobre a exposição de bebês a animais, a prática é benéfica

Angelo Miloch e sua família são um exemplo de que bebês podem conviver muito bem com gatinhos - Angelo Miloch/Cortesia

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A família do jornalista Angelo Miloch (@angelomiloch), 38, é formada por ele, sua esposa, a bebê do casal e uma gatinha. 

Sophie, mais conhecida por Soso (@gatasoso), estava na família antes mesmo da bebê Angelina nascer, e a opção de manter o convívio entre a pet e a neném nunca foi uma dúvida para os pais. 

“Ela sabe que de alguma forma a bebê é indefesa. Angelina às vezes quando chega perto dela dá tapa, puxa o pelo, puxa o rabo de Sophie, mas ela não tem nenhuma reação de tentar atacar, nada. Ela fica longe, evita que a bebê encoste nela, mas nunca ataca”, contou o tutor. 

Com 8 meses de vida, Angelina é a mais nova chegada na casa. Por conta disso, a atenção na forma como a relação dela com a gatinha é necessária. 

Angelo fez a introdução da relação entre as duas com muito cuidado e sempre observando como seria a reação de cada uma. 

Confira o vídeo do momento em que a gatinha observa a neném:
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Sophie | Gatices no Insta (@gatasosso)

Por ter uma relação mais próxima de Sophie, o tutor toma sempre cuidado para não deixar de dar atenção à gatinha para evitar ciúmes. 

"Eu tenho que estar atento também para não deixar ela muito de lado, porque ela é muito apegada comigo, a Sophie”, explicou. 

Preconceitos
Ao contrário do que muito se fala sobre a exposição de bebês e crianças a animais, a prática é benéfica para a imunidade dos pequenos e pode prevenir diversas doenças. 

Segundo Gabriela Guerra, pediatra da UTI do Imip, ter pets e bebês no mesmo ambiente não só é possível como recomendado. 

“A gente sabe até que a interação de crianças com animais domésticos tem inúmeros benefícios. Desde o desenvolvimento da criança, estimulando a criança a adquirir novas habilidades e promovendo também bem-estar, até o âmbito do fortalecimento da imunidade”, relatou a especialista. 

Quando há o convívio com pets ainda em casa, o bebê vai para o ambiente externo mais "preparado" para as possíveis infecções futuras que aconteçam. 

"Respeitando as noções básicas de higiene, o convívio com os animais vai promover justamente o desenvolvimento de anticorpos. E aí tanto a convivência com os animais quanto com a natureza vão preparar essa criança para quando ela tiver mais suscetível, no ambiente da escola, no ambiente externo, a infecções", explicou a pediatra. 

Para a gatinha, também não é um problema conviver com bebês ou crianças. De acordo com a veterinária Danielle Rito, da Vet4All, o ideal é introduzir com cautela a relação. 

“Não é errado e nem existe restrição sobre a convivência de gatos ou cães com crianças. O ideal é que o pet esteja vermifugado e com vacina de raiva. Isso é protocolo independente da idade da criança ou adulto”, explicou. 

Angelo e Glaucia Vilatoro, sua esposa, buscaram profissionais para tirar todas as dúvidas sobre a convivência com a gatinha tanto durante a gravidez tanto quanto a chegada da nova integrante da família. Todas as respostas foram positivas com relação à interação fazer bem à saúde. 

Angelo Miloch e sua famíliaAngelo Miloch, Glaucia Vilatoro, Angelina e a gatinha Sophie | Foto: Angelo Miloch/Cortesia

Reforço psicológico e emocional
Pode ser repetitivo ler esse blog escrever isso, mas ter um pet faz bem para a saúde psicológica e emocional. A família de Angelo não foge disso. 

Para ele, a decisão de adotar Sophie veio com o sentimento de que precisava equilibrar energeticamente o ambiente da casa. 

“Foi um momento em que estava tudo muito ruim. Em casa, no relacionamento, nas finanças, no trabalho… Estava tudo, tudo errado. Foi aí que eu falei: ‘cara, essa casa precisa de um gato’, porque acredito muito nessa questão reikiana de que dos gatos tratam nossa tristeza de alguma forma”, contou. 

Além da sua crença pessoal, já vinda de uma relação anterior com a criação de felinos, Angelo relatou que sua esposa passou por um período difícil antes da chegada da gatinha na família.

“Minha esposa fala que a Sophie tirou ela da depressão”, relatou. 

Para o casal, a chegada da gatinha, vinda de uma situação de rua, foi uma mudança benéfica que trouxe leveza para o ambiente da casa. 

No cotidiano, a gatinha está quase sempre ao lado de Angelo, que trabalha em casa e fica responsável pela maior parte das ações que envolvem o cuidado e companhia de Sophie. 

Brincalhona e muito esperta, Sophie hoje tem até um perfil no Instagram. No ambiente online, o tutor compartilha o cotidiano da gatinha e algumas dicas de como lidar com gatos, como o ato de passear com os felinos. 

Confira:
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Sophie | Gatices no Insta (@gatasosso)

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